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Polícia Civil ouve testemunhas e faz buscas em apartamento de ex-assessor

A expectativa é que na próxima semana o inquérito sobre a morte do ex-governador seja concluído.

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A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e investigando as motivações do crime que matou o ex-governador Gerson Camata na última quarta-feira (26). 

Nesta última sexta-feira (28) a ex-deputada federal Rita Camata, esposa do ex-governador, esteve no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória, para prestar depoimento. Ela compareceu à delegacia junto com o advogado criminalista Renan Sales.

A principal suspeita é que o crime tenha sido premeditado. A defesa do ex-assessor de Camata Marco Venicio Moreira Andrade nega, contudo, essa versão. Os advogados do acusado sustentam que Andrade tenha atirado após discutir com o ex-governador a respeito de um processo que ele move na Justiça contra o acusado, por calúnia e difamação.

Após o depoimento de Rita Camata, investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão na casa de Andrade. A equipe permaneceu na residência por cerca de uma hora. A expectativa é que na próxima semana o inquérito sobre a morte do ex-governador seja concluído. Para os delegados que investigam o caso, as inconsistências no depoimento do autor do disparo reforçam a tese de que o crime tenha sido premeditado.

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Marcos Venício foi autuado por homicídio qualificado e teve a prisão preventiva decretada, o que o coloca na cadeia por tempo indeterminado. Ele está desde a quinta-feira no presídio de Viana. A advogada Junia Karla Rutowitsch, que faz a defesa do acusado, diz que o crime está em segredo de Justiça, o que a impede de se pronunciar.

O crime

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Gerson Camata foi assassinado com um tiro no ombro na tarde de quarta-feira (26), na Praia do Canto, em Vitória. O corpo dele foi velado no Palácio Anchieta, sede do governo estadual, e enterrado no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.

Marcos Venício foi preso no mesmo dia do crime e confessou ter assassinado o ex-governador. Um vídeo mostra Andrade contando em detalhes como matou Gerson Camata e o que fez após atirar no ex-governador.

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Processo

Marcos é economista e trabalhou com Gerson de 1986 a 2005. Ele era o responsável por cuidar das finanças e despesas eleitorais do ex-governador.

Gerson moveu processo contra Marcos depois que o ex-assessor foi a público apontar possíveis irregularidades no governo de Camata. Eles possuíam uma briga desde então e a ação judicial teria motivado o crime.

De acordo com o advogado que defendeu Venício no processo impetrado por Camata, Marcos perdeu o caso em primeira instância e teria de pagar R$ 50 mil. Em segunda instância, o valor foi reduzido para R$ 20 mil e foi aceito, mas, somado aos honorários dos advogados que acompanhavam o caso, o valor chegaria a R$ 60 mil.

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