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Projeto Mãos do Sertão vai capacitar mulheres através do artesanato na Bahia

O Instituto Água Viva reúne 420 mulheres em situação de vulnerabilidade em 6 cidades

Folha Vitória

Folha Vitória|Do R7


Foto: Divulgação/DINO

Os municípios de Miguel Calmon, Jacobina, Mirangaba, Várzea Nova, Morro do Chapéu e Central, no sertão da Bahia, estão recebendo o Projeto Mãos do Sertão com oficinas de bordado, crochê, costura e artesanato. Com objetivo de gerar de renda, as inscrições para as aulas já possuem fila de espera. O projeto foi desenvolvido a partir da Lei de Incentivo à Cultura do Governo Federal, que montou ateliês nessas seis cidades.

Segundo o Ministério da Cultura, a principal ferramenta de fomento às atividades culturais no Brasil é a Lei de Incentivo à Cultura (Lei Federal nº 8.313/91). Também conhecida como Lei Rouanet, em todos os anos, milhares de projetos culturais acontecem em todas as regiões do país. As empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos e abater o valor total ou parcial do apoio do Imposto de Renda. 

A Lei também contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à cultura, já que os projetos patrocinados são obrigados a oferecer uma contrapartida social, ou seja, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades. Na prática, é o que o Instituto Água Viva está realizando no sertão baiano com cerca de 420 mulheres em situação de vulnerabilidade social. 

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Segundo Ramon Sardinha, coordenador do Projeto Mãos do Sertão, cada cidade participante da iniciativa do Instituto Água Viva, possui um ateliê com 60 mulheres sertanejas. Todas as participantes aprenderão cada uma das atividades propostas, e o que produzirem nas aulas será comercializado em uma feira local. Outro evento, de maior porte, será realizado em Feira de Santana, também na Bahia, para expor os produtos confeccionados com a finalidade de divulgação e busca de parcerias.

Participantes celebram o Projeto Mãos do Sertão

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O Instituto Água Viva beneficia com o Projeto Mãos do Sertão 420 mulheres sertanejas, de comunidades rurais e quilombolas do sertão baiano em vulnerabilidade social agravada pela seca e a falta de oportunidades de trabalho e renda. A proposta é promover a cultura local do artesanato e contribuir para o desenvolvimento pessoal, despertando as mulheres para serem agentes de transformação social.

Segundo Eberton Salmora da Silva, gerente do Pilar de Geração de Renda do IAV, a adesão do Projeto Mãos do Sertão foi muito boa: foram oferecidas 360 vagas e houve 407 inscrições. “Um diferencial que gerou identificação das famílias é que vamos utilizar produtos que fazem parte da cultura local, como a palha de coco licuri, em Miguel Calmon; e o sisal, em Morro do Chapéu e Várzea Nova”, detalhou.

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Além das seis cidades, o Instituto Água Viva, que é uma organização social sem fins lucrativos, atua em outras localidades da Bahia e nos estados do Piauí, Pernambuco e Paraíba. Criado em 2015, o IAV está baseado em quatro pilares: Educação Complementar, Escola de Esporte, Geração de Renda e Saúde.

Segundo o site do Instituto Água Viva, a entidade está desenvolvendo outros projetos para melhoria do povo sertanejo, como a instalação de banheiros secos, entrega de cadeiras de rodas, execução de tratamento de água, instalação de liners (proteção para cisternas) e adutoras e perfuração de poços.

Em um vídeo institucional do IAV publicado no YouTube, as mulheres contempladas com o Projeto Mãos do Sertão comemoram a iniciativa. “Estou cada dia mais adorando bordar, nunca tinha pegado uma agulha e hoje me sinto muito feliz por sair da minha zona de conforto”, comentou Rosy Silva, da cidade de Miguel Calmon. 

Para mais informações, basta acessar: https://www.institutoaguaviva.org.br/

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