EUA e China chegam a acordo que pode dar trégua à guerra comercial
Gazeta Digital|Do R7
Estados Unidos e China chegaram a um acordo parcial nesta sexta-feira (11) que intermediaria uma trégua na guerra comercial e estabeleceria as bases para um acordo mais amplo que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping poderiam assinar ainda este ano, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
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Como parte do acordo, a China concordaria com algumas concessões agrícolas e os EUA forneceriam algum alívio tarifário. O pacto é provisório e está sujeito a alterações enquanto Trump se prepara para se reunir com o vice-primeiro-ministro da China Liu He às 15h45 (de Brasília).
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, afirmou nesta sexta (11) sobre as negociações comerciais com a China em Washington que as duas partes tiveram "dois dias produtivos de discussão". Quando questionado sobre se o mercado de ações estava "certo" ao estar "otimista" de que haverá algum entendimento ao fim das conversas, Mnuchin limitou-se a responder: "O mercado de ações está sempre certo."
Em uma rápida coletiva de imprensa, ele também afirmou que, com o representante comercial dos EUA (USTR), Robert Lighthizer, terá na sequência uma reunião com o presidente Donald Trump, e, depois disso, irão todos para o encontro com o vice-premiê chinês, Liu He.
A sessão informativa com a mídia foi, na verdade, convocada para Mnuchin anunciar que a Turquia foi posta "de sobreaviso" sobre a possibilidade de ser alvo de sanções em virtude de possíveis violações de direitos humanos na sua ofensiva no norte da Síria. O secretário do Tesouro ressalvou, contudo, que ainda não determinou a imposição de sanções.
Mercado
As ações de empresas ligadas a commodities ampliaram os ganhos depois que a agência de notícias Bloomberg divulgou que os Estados Unidos e a China chegaram a um acordo parcial nesta sexta-feira que intermediaria uma trégua na guerra comercial e estabeleceria as bases para um acordo mais amplo que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping poderiam assinar ainda este ano, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.
Como parte do acordo, a China concordaria com algumas concessões agrícolas e os EUA forneceriam algum alívio tarifário. O pacto é provisório e está sujeito a alterações enquanto Trump se prepara para se reunir com o vice-primeiro-ministro da China Liu He às 15h45 (de Brasília).
Segundo analistas, um acordo entre os países poderia impulsionar a economia mundial e, consequentemente, um aumento nas exportações.
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