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Jovem que testemunhou tiro em inocente detalha perseguição intensa

Gazeta Digital

Gazeta Digital|Do R7

Polícia Militar
Polícia Militar

Testemunha de uma tentativa de homicídio que aconteceu no bairro Nova Esperança, localidade entre Cuiabá e Santo Antônio do Leveger (34 km ao sul), relatou ao #GD os momentos que decorreram da ação criminosa. Inocente foi baleado e precisou ser socorrido.

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No domingo (24), depois de serem mantidos reféns por bandidos em uma chácara, 3 homens, o policial militar Flávio Martins Leite, 30, o eletricista Célio Santana Leite, 36 e o corretor de imóveis Cilço Paula Dias Filho, 32, conseguiram se soltar e foram atrás dos criminosos. Contudo, atingiram um veículo onde estavam 3 estudantes sem envolvimento com o crime.

De acordo com o relato do jovem que acompanhava o grupo e pediu para não ser identificado, 12 pessoas se reuniram na casa de um amigo e, quando acabaram a confraternização, saíram em “comboio” para outra casa, na mesma avenida. 


"Foi todo mundo, mas dois carros de amigos ficaram para trás. Um ia embora e outro ia vir com a gente. O que ia vir com a gente acabou passando direto pela casa porque não reconheceu. Quando ele deu o balão para voltar, esses caras já estavam na rua colocando a arma na frente do carro e pedindo para parar", explicou. 

Acreditando se tratar de um assalto, o estudante R.C.J, 26, condutor do veículo, acelerou e foi em direção à casa dos amigos. Os homens começaram a perseguição e dispararam duas vezes. Um tiro acertou o jovem pelas costas. Mesmo ferido, ele continuou dirigindo até chegar ao destino. 


"Ele saiu correndo para casa, chegou buzinando no portão. Um dos meninos que estava no carro já desceu gritando ‘corre, é tiro, é assalto’. Nós ficamos sem entender nada, mas saímos correndo e entramos em um terreno baldio. Entramos cerca de 300 metros para o fundo e nos escondemos na casa de um vizinho", contou. 

Cilço, Célio e Flávio continuaram a peregrinação em busca dos supostos assaltantes e espalharam pelo bairro a notícia de que todos estavam em perigo, já que, segundo eles, um grupo de ladrões estava nas imediações.


"Eles pegaram o carro e foram na chácara do vizinho ao lado que fica uns 300, 400 metros distante, e chegaram contando uma história estranha, dizendo que tinham assaltado a casa da mãe do nosso amigo. Só que o vizinho por medo disse que a gente não estava lá".

Assaltantes

Três dos 4 envolvidos no roubo da chácara da família do corretor foram presos logo após o crime por militares da Força Tática. Eles estavam na rodovia Palmiro Paes de Barros, MT-040, em um Prisma prata. 

Na perseguição policial, acabaram perdendo o controle do veículo e tentaram fugir pela mata. Contudo, foram detidos. Em depoimento, disseram que chegaram até o local de chácaras em veículo de aplicativo com o intuito de roubar qualquer chácara. 

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