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Lesão cerebral em cantor sertanejo é irreversível, diz irmão

Gazeta Digital|Do R7

Ramon Alcides Hya Girotto
Ramon Alcides Hya Girotto Ramon Alcides Hya Girotto

Quatro dias após o atropelamento em frente à casa noturna Valley Pub, em Cuiabá, as vítimas seguem internadas em estado grave em hospitais da Capital. Por meio de uma nota desta quarta-feira (26), o irmão do cantor sertanejo Ramon Alcides, 25, Mauro Viveiros, afirmou que exames constataram lesões cerebrais graves e irreversíveis. Com o acidente, ele teve traumatismo craniano.

"Conforme muito noticiado, hoje de manhã o Ra teve sérias intercorrências em seu quadro clínico, com severas elevações de sua pressão intracraniana. Após realização de exames de tomografia e ressonância magnética, foram constatadas lesões bastante significativas na estrutura cerebral dele, o que já era esperado em razão da gravidade do acidente ocorrido", disse Mauro. 

Ainda, ele explicou que apesar de irreversível, o diagnóstico não aponta morte cerebral, mas sim que não há nada o que a medicina atual possa fazer para curar os edemas encontrados. Ele pontuou que o cantor sertanejo apresenta reflexos e atividade cerebral baixos se comparado aos quadros clínicos considerados reversíveis. 

"A piora significativa de hoje implica em quadro de dano neurológico irreversível para a medicina humana, mas não o falecimento do meu querido irmão, que segue vivo conosco". 

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No caso de Hya Girotto, 21, familiares aguardam o cumprimento de uma decisão liminar que obriga sua transferência para hospital especializado. Isto porque o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, onde está internada, não pode realizar uma cirurgia cardíaca de urgência. Foi constatada a obstrução de uma artéria ligada ao coração que pode ocasionar a amputação do braço da estudante. 

Por meio das redes sociais, amigos da jovem fizeram uma "vaquinha" com o intuito de arrecadar dinheiro para custear despesas futuras, como tratamento psicológico e acompanhamento de um fisioterapeuta. Até esta quinta-feira (27), R$ 1,3 mil dos R$ 10 mil pedidos já foram angariados. 

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O caso

Myllena Inocêncio, 22, Ramon Alcides, 25 e Hya Girotto, 21, saíam da casa noturna Valley Pub na madrugada do último domingo (23), às 5h50, quando foram atropelados pela professora de biologia Rafaela Screnci, 33. 

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De acordo com informações da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), a condutora da caminhonete trafegava pelo sentido bairro-centro quando atingiu os pedestres. Eles foram socorridos pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. 

Rafaela se negou a fazer o teste de bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos e, em seguida, conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas. 

A suspeita ganhou liberdade na última segunda-feira (24) após passar por audiência de custódia. Conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela deve pagar fiança estabelecida em R$ 9,5 mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.

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