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Morre cantor sertanejo, segunda vítima de atropelamento na frente de boate

Gazeta Digital

Gazeta Digital|Do R7

Ramon Alcides
Ramon Alcides

O cantor sertanejo Renan Alcides, 25, morreu na tarde desta sexta-feira (28). Ele foi atropelado na madrugada do último domingo (23), quando saia da casa noturna Valley Pub, na Capital.

"Com uma dor indescritível que informo a todos os amigos e irmãos que tanto se empenharam por sua salvação, que o nosso filho, amigo, cantor, que cantou e encantou durante 25 anos, vai cantar e encantar nos palcos superiores", afirmou o pai do cantor sertanejo, o procurador Mauro Viveiros. 

Ele saía da boate junto às jovens Myllena Inocêncio, 22, e Hya Girotto, 21, quando foram atropelados pela professora Rafaela Screnci, 33. Myllena morreu na hora e os outros dois ficaram em estado gravíssimo. O cantor sertanejo teve traumatismo craniano. 

Por meio de uma nota desta quarta-feira (26), o irmão do cantor sertanejo Ramon Alcides, 25, Mauro Viveiros, afirmou que exames constataram lesões cerebrais graves e irreversíveis. 


"Conforme muito noticiado, hoje de manhã o Ra teve sérias intercorrências em seu quadro clínico, com severas elevações de sua pressão intracraniana. Após realização de exames de tomografia e ressonância magnética, foram constatadas lesões bastante significativas na estrutura cerebral dele, o que já era esperado em razão da gravidade do acidente ocorrido", disse Mauro. 

O caso 


De acordo com informações da Delegacia de Delitos de Trânsito (Deletran), a condutora da caminhonete trafegava pelo sentido bairro-centro quando atingiu os pedestres. Eles foram socorridos pela equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados para o Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá.

Rafaela se negou a fazer o teste de bafômetro e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exames clínicos e, em seguida, conduzida para Central de Flagrantes para medidas criminais e administrativas.

A suspeita ganhou liberdade na última segunda-feira (24) após passar por audiência de custódia. Conforme decisão do juiz Jeverson Quinteiro, Rafaela deve pagar fiança estabelecida em R$ 9,5 mil. Como medida cautelar, ela teve a Carteira de Habilitação (CNH) recolhida, deve comparecer mensalmente em juízo e se recolher rotineiramente nos períodos noturnos e aos finais de semana.

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