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Influenciador Buzeira é preso em operação da PF contra tráfico internacional

Irmão de Buzeira também foi detido; parte dos valores investigados foi direcionada para empresas de apostas eletrônicas

Cidades|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Influenciador Buzeira é preso em operação da Polícia Federal contra tráfico internacional.
  • Seu irmão também foi detido; ações ocorreram em quatro estados brasileiros.
  • Operação Narco Bet investiga lavagem de dinheiro ligada a empresas de apostas eletrônicas.
  • Grupo acusado utiliza criptomoedas para ocultar a origem ilícita dos valores, com bloqueios de bens de mais de R$ 630 milhões.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, o Buzeira, foi preso preventivamente Buzeira/Instagram @buzeira_oficial - 07.09.2025

A Polícia Federal faz nesta terça-feira (14) uma operação contra um esquema de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico internacional de drogas. Alvo da ação, o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, o Buzeira, foi preso preventivamente. O irmão dele também foi detido, conforme apurou a reportagem. Procuradas, as defesas não foram localizadas.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Carros de luxo também foram apreendidos.


Batizada de Narco Bet, a operação conta com o apoio da Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt - BKA), responsável pela execução de medida cautelar de prisão em razão de um dos investigados ter sido localizado em território alemão.

“É um desdobramento da Operação Narco Vela, que teve como foco a repressão ao tráfico de entorpecentes por via marítima a partir do litoral brasileiro”, disse a PF.


Conforme a ação, uma parte dos valores investigados foi direcionada para empresas de apostas eletrônicas, conhecidas como bets.

De acordo com a PF, as investigações indicam que o grupo criminoso utilizava técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro com movimentações financeiras em criptomoedas e remessas internacionais, voltadas à ocultação da origem ilícita dos valores e à dissimulação patrimonial.


“As medidas judiciais incluem ainda o bloqueio de bens e valores que somam mais de R$ 630 milhões, visando à descapitalização da organização criminosa e à reparação de danos decorrentes das atividades ilícitas”, disse a Polícia Federal.

Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, com evidências de atividades além das fronteiras nacionais, conforme a investigação.

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