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Integrante da cúpula do PCC é preso em condomínio de luxo em Pernambuco

Dezinho estava foragido desde 2020, quando foi denunciado por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas

Cidades|Letícia Dauer, do R7

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Dezinho foi preso com documentos falsos
Dezinho foi preso com documentos falsos

Um dos membros da cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital), Odair Lopes Mazzi Junior, conhecido como "Dezinho", foi preso em um condomínio de luxo, nesta terça-feira (11), na praia dos Carneiros, em Pernambuco. 

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De acordo com o MPSP (Ministério Público de São Paulo), Dezinho é responsável por gerenciar a maior parte do tráfico de drogas da facção do exterior para o Brasil. Ele também estava envolvido no controle da movimentação financeira e da lavagem de dinheiro da organização. 


A partir de investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), do MPSP, foi comprovado que a cúpula do PCC, também conhecida como "Sintonia Final", movimentou R$ 1,2 bilhão em um ano. O valor exorbitante foi enviado a outros integrantes, que estavam no Paraguai, por meio de doleiros.

Procurado pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas, Dezinho estava foragido desde 2020, após ter sido denunciado na Operação Sharks, do MPSP.


Ao R7, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, integrante do Gaeco, contou que o criminoso estava vivendo como turista, com documentos falsos, em uma residência alugada em um resort no litoral pernambucano. "É uma prisão a ser comemorada”, afirma.

Nesta terça-feira, a prisão foi realizada pela Polícia Civil de Pernambuco, em parceria com o MPSP e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Além dos documentos falsos, foram apreendidos cartões de crédito e celulares.


O promotor Gakiya também disse que vai solicitar ao secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, a transferência do integrante da cúpula do PCC para o estado paulista, por ele ser considerado de alta periculosidade. O objetivo é que Dezinho seja encaminhado à Penitenciária de Presidente Venceslau, no interior do estado.

As investigações ainda mostram que Dezinho é integrante da facção criminosa há 20 anos. Em um único ano, ele teria sido responsável pelo transporte de mais de 15 toneladas de cocaína.

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