Jovem de 21 anos morre após ter complicações ao colocar silicone, no Mato Grosso
Júlia Quintino tinha o sonho de fazer o procedimento, mas, após a cirurgia, ela teve duas paradas cardíacas. A polícia investiga o caso
Cidades|Do R7, com Record TV
Uma jovem de 21 anos teve complicações ao colocar silicone e morreu em um hospital de Cuiabá, a capital de Mato Grosso, na quarta-feira (4).
Segundo a família, a cirurgia para aumentar os seios era o maior sonho de Júlia Quintino.
Renata, irmã da jovem, disse que ela era bem vaidosa, treinava todos os dias e levava uma vida saudável. Em 2022, a garota passou por uma lipoaspiração, mas, por conta de uma infecção, não conseguiu realizar o sonho de colocar silicone.
No sábado (30), a jovem foi internada no hospital São Geraldo de Juína, cidade vizinha do município de Castanheira, onde a família mora.
A moça estava empolgada com o procedimento e até recusou o pedido do namorado para viajar no sábado, pois realizar o sonho era a prioridade dela.
Renata disse que, após cirurgia, às 13h30, foi até o quarto da irmã, que estava ainda sob o efeito de medicamentos. Ela contou que deixou Júlia descansar, mas foi tomada por uma grande angústia e voltou ao quarto para ver a irmã caçula.
Ela relatou que conversou com Júlia e pediu que a irmã acordasse. Às 18h, Renata voltou ao quarto da jovem, que estava sedada. Os médicos disseram que ela estava com dificuldade de respirar.
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Júlia sofreu duas paradas cardíacas e acabou vindo a óbito. A família ainda não sabe o que aconteceu com a jovem, uma vez que ela estava com boa saúde e havia feito todos os exames pré-operatórios.
O cirurgião plástico que operou Júlia é um médico de confiança da família, que já tinha operado Renata e a avó da jovem, além de amigos da família.
Os familiares estão inconformados com a morte precoce de uma jovem vaidosa, alegre e cheia de vida.
Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte. "Sem palavras para descrever o quanto estou triste. Menina linda, educada, simpática, um encanto, agora está nos braços do Pai", escreveu uma amiga.
"Como é difícil acreditar, mas sou grato a Deus por ter tido o privilégio de ser seu professor, amigo... há Julinha... vai em paz e com o coração doloroso, que me despeço daqui... que Deus conforte sua mãezinha e seus irmãos", lamentou um antigo professor da jovem.
A polícia deve investigar o caso.