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Lázaro: MP denuncia fazendeiro e pede para investigar o filho

Segundo promotora, Elmi deu guarida ao fugitivo entre 18 e 24 de junho, quando foi preso. No dia 28, Lázaro foi capturado

Cidades|Do R7, com informações da Record TV

Lázaro Barbosa
Lázaro Barbosa

O MP-GO (Ministério Público de Goiás) denunciou nesta quarta-feira (30) o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 74 anos por facilitar a fuga de Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos. e por posse irregular de arma de fogo. A Promotoria pediu também investigação complementar sobre filho de Elmi, identificado como Gabriel, pois há indícios de sua participação no crime de favorecimento pessoal.

Elmi possuía uma espingarda de ar comprimido modificada para disparar munição de calibre 22, portanto, sem identificação, e 49 munições de calibre 22 ilegais.

A promotora de Justiça Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello argumenta que, apesar dos esforços da força tarefa criada em 10 de junho, Elmi deu guarida a Lázaro, pelo menos desde 18 de junho até o momento de sua prisão em flagrante, no dia 24. Lázaro foi capturado e morto no dia 28.

Segundo a denúncia, Elmi forneceu repouso, comida e escondeu o fugitivo em sua fazenda, retardando e dificultando o trabalho das forças de segurança.


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Policiais suspeitaram da conduta de Elmi, que trancou com cadeado todos os acessos à fazenda. No entanto, outros fazendeiros da região deixavam suas porteiras abertas, para colaborar com as buscas.

De acordo com a denúncia, após suspeitarem das atitudes de Elmi, os policiais abordaram o caseiro da propriedade, Alain Reis de Santana, que havia recebido ordens expressas para não permitir que a polícia entrasse na propriedade. Alain, depois de preso, informou à polícia que o patrão acobertava o criminoso.


Durante as buscas na propriedade, a polícia localizou e apreendeu a arma de fogo e as munições. No local, ainda foi apreendido o aparelho celular de Elmi. No aparelho havia mensagens que comprovam a ajuda a Lázaro. Além disso, cães farejadores identificaram rastros do cheiro do fugitivo no local.

A promotora pede a instauração de investigação complementar sobre filho de Elmi. Segundo Mello, embora inicialmente tenha se cogitado que Alain tinha ajudado a acobertar Lázaro, ficou claro que ele não tinha domínio, influência ou mesmo consciência clara da atuação dolosa do empregador.

Além disso, Alain teria sido contratado há pouco menos de um mês para trabalhar no local e não tinha acesso ao que acontecia na propriedade. Desta forma, fica evidente, de acordo com a denúncia, de que apenas cumpria as ordens do patrão.

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