Mãe de menino de 8 anos chama Samu após filho fingir estar inconsciente para faltar à escola
Segundo o diretor do Samu, o garoto só acordou no momento que ouviu que precisaria levar uma picada com a agulha no dedo
Cidades|Gabrielle Pedro, do R7
![O Samu enviou um médico, um enfermeiro e um socorrista ao local](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/T4NVOTPWUBIYTHCGOJJWBD7T5I.jpg?auth=b1db6b03dab75cb2809f013b6d04e3c7595535b7bbf68108a1b05e197ea40e12&width=771&height=419)
A mãe de um menino de 8 anos chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Maringá, no norte do Paraná, desesperada logo após achar que o filho estava inconsciente. No entanto, o que ela não esperava é que o garoto estivesse apenas tentando faltar à escola.
Ao R7, o diretor do Samu, Maurício Caetano, contou que a mãe ligou para a equipe por volta das 8 da manhã de sexta-feira (17) superdesesperada, pois estava havia quase uma hora tentando acordar o filho.
Uma equipe com médico, enfermeiro e socorrista foi enviada ao local. Assim que o médico viu os sinais vitais do menino, avaliou que não se tratava de nada grave, mas disse à mãe da criança que precisaria furar o dedo dele para descartar uma hipoglicemia, que é a baixa glicose no sangue.
Segundo Maurício, o menino abriu os olhos assim que soube que precisaria levar uma picada no dedo para realizar o exame.
Quando questionado pela equipe médica, o menino disse estar bem e que apenas não conseguia abrir os olhos para ir à escola.
O médico afirmou que é comum o Samu ser chamado para ocorrências que não possuem caráter de urgência e disse que isso pode atrapalhar o trabalho da equipe. "Importante ressaltar que os trotes atrapalham e ocupam uma equipe que pode faltar para atendimento a uma pessoa que realmente precisa, levando até à morte por não ser atendida a tempo", relatou.