Um laudo do Instituto Médico Legal revelou que Rafael Mateus Winques, de 11 anos, morreu asfixiado por meio de esganadura. O laudo contratia a versão da mãe, Alexandra Dougokenski, que disse à polícia que matou o filho ao dar uma dose alta de calmantes para dormir em vez de passar a noite jogando no celular, segundo informações da polícia. O corpo de Rafael foi localizado em uma casa abandonada com um pedaço de corda enrolado no pescoço a duas quadras onde ele morava com a mãe na cidade de Planalto, no norte do Rio Grande do Sul. Segundo o delegado que investiga o caso, a mãe do garoto confessou que deu remédio para que ele dormisse ao invés de passar a noite mexendo no celular. O pai do menino, Rodrigo Vinques, que é separado da mãe e mora em Bento Gonçalves, foi ao velório na tarde desta terça-feira. "A polícia não iria mentir", afirmou. Ele disse que o filho nunca relatou casos de violência da mãe contra ele. "Vamos esperar que a Justiça seja feita." No dia 15 de maio a mãe foi ao Conselho Tutelar e disse que o filho havia desaparecido quando acordou pela manhã e não encontrou o menino no quarto. Em entrevista concedida antes de confessar o crime, Alexandre disse que "a família virou a cidade inteira" em busca do filho "Ele tem costume de jogar bastante, a gente conhece os amigos de escola, ele também joga online com pessoas estranhas", disse a mãe.