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Metade das cidades brasileiras está em alta vulnerabilidade climática, aponta relatório

Dos 5.570 municípios, 2.801 enfrentam riscos relacionados a eventos como chuvas intensas, inundações e deslizamentos

Cidades|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Metade das cidades brasileiras enfrenta alta vulnerabilidade climática, afetando 2.801 municípios.
  • Cerca de 16,5 milhões de pessoas vivem em favelas suscetíveis a desastres climáticos.
  • Desde os anos 1990, houve um aumento triplo de eventos extremos relacionados à chuva, resultando em prejuízos significativos.
  • Relatório sugere investimento em soluções sustentáveis e integração de políticas para mitigar os riscos climáticos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Bairro onde casas foram destruídas pela enchente de abril 2024 Joédson Alves/Agência Brasil

Um relatório do Simaclim (Centro de Síntese em Mudanças Ambientais e Climáticas) aponta que metade das cidades brasileiras está em situação de alta ou muito alta vulnerabilidade climática. Dos 5.570 municípios do país, 2.801 enfrentam riscos crescentes relacionados a eventos extremos, como chuvas intensas, inundações e deslizamentos.

O estudo, chamado Cidades Verdes-Azuis Resilientes, mostra que mais de 8,2 milhões de pessoas que vivem em favelas e comunidades urbanas estão em áreas suscetíveis a desastres climáticos.


No total, 12.348 favelas e comunidades abrigam cerca de 16,5 milhões de pessoas em condições de maior exposição. Em 2023, o Brasil registrou 745 mil deslocamentos internos provocados por desastres naturais, o maior número das Américas.

Segundo o levantamento, desde os anos 1990 o país triplicou a ocorrência de eventos extremos relacionados à chuva, que já causaram prejuízos de R$ 132 bilhões apenas na última década.


A desigualdade social é apontada como fator determinante para a gravidade da situação, já que populações mais pobres sofrem com maior exposição a riscos e menor capacidade de adaptação.

O relatório critica a falta de planejamento urbano integrado. Muitas cidades não possuem plano diretor atualizado e, quando possuem, raramente há articulação com planos climáticos.


As medidas aplicadas até hoje, em geral, são reativas, como a canalização de rios e a construção de piscinões, que podem gerar efeitos adversos e ampliar desigualdades.

Entre as propostas, o documento recomenda investimentos em soluções baseadas na natureza, como recuperação de rios e córregos, arborização, telhados verdes, corredores ecológicos e áreas permeáveis nos espaços urbanos.


O relatório também defende a adoção de mecanismos inovadores de financiamento, a participação da sociedade na tomada de decisões e a integração de políticas sociais, ambientais e urbanas para reduzir vulnerabilidades.

Perguntas e respostas

Qual é o principal achado do relatório do Simaclim sobre vulnerabilidade climática nas cidades brasileiras?

O relatório do Simaclim aponta que metade das cidades brasileiras está em situação de alta ou muito alta vulnerabilidade climática, com 2.801 dos 5.570 municípios enfrentando riscos crescentes relacionados a eventos extremos, como chuvas intensas, inundações e deslizamentos.

Quantas pessoas estão em áreas suscetíveis a desastres climáticos no Brasil?

Mais de 8,2 milhões de pessoas que vivem em favelas e comunidades urbanas estão em áreas suscetíveis a desastres climáticos, de acordo com o estudo.

Qual é o impacto dos desastres naturais no Brasil em 2023?

Em 2023, o Brasil registrou 745 mil deslocamentos internos provocados por desastres naturais, o maior número das Américas.

Como a desigualdade social afeta a vulnerabilidade climática no Brasil?

A desigualdade social é um fator determinante para a gravidade da situação, pois populações mais pobres enfrentam maior exposição a riscos e têm menor capacidade de adaptação.

Quais são as críticas feitas pelo relatório em relação ao planejamento urbano?

O relatório critica a falta de planejamento urbano integrado, destacando que muitas cidades não possuem plano diretor atualizado e, quando possuem, raramente há articulação com planos climáticos.

Quais medidas têm sido aplicadas até agora para lidar com a vulnerabilidade climática?

As medidas aplicadas até hoje são, em geral, reativas, como a canalização de rios e a construção de piscinões, que podem gerar efeitos adversos e ampliar desigualdades.

Quais propostas o relatório sugere para melhorar a situação climática nas cidades?

O documento recomenda investimentos em soluções baseadas na natureza, como recuperação de rios e córregos, arborização, telhados verdes, corredores ecológicos e áreas permeáveis nos espaços urbanos.

Que mecanismos o relatório defende para reduzir vulnerabilidades climáticas?

O relatório defende a adoção de mecanismos inovadores de financiamento, a participação da sociedade na tomada de decisões e a integração de políticas sociais, ambientais e urbanas.

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