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Mina da Braskem mantém ritmo de afundamento em Maceió (AL); no total, chão já afundou 2,35 metros

Velocidade do deslizamento de terra variou de 0,54 cm/h para 0,52 cm/h nas últimas 12 horas, segundo a Defesa Civil municipal

Cidades|Do R7

Imagem de drone de uma das entradas da mina 18, da Braskem, no bairro Mutange, em Maceió (AL)
Imagem de drone de uma das entradas da mina 18, da Braskem, no bairro Mutange, em Maceió (AL)

A mina da Braskem no bairro Mutange, em Maceió, capital de Alagoas, manteve o ritmo de afundamento nas últimas 12 horas. Em boletim divulgado na manhã deste domingo (10), a Defesa Civil municipal informou que a velocidade da erosão variou de 0,54 cm para 0,52 cm por hora.

Nas últimas 24 horas, o chão afundou mais 12,5 cm. O órgão, portanto, permanece em estado de alerta devido ao risco de colapso no local.

Desde o início da crise na mina número 18, o deslocamento vertical já soma 2,35 m de profundidade, segundo a Defesa Civil.

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O órgão recomenda à população que não se aproxime da área desocupada até uma nova atualização. Além disso, os técnicos adotaram medidas de controle e monitoramento para reduzir o perigo. As informações são atualizadas continuamente e incluem análises sísmicas.


O que está acontecendo em Maceió?

A exploração de sal-gema começou na década de 1970 em Maceió. De lá para cá, foram criados 35 poços de extração. Os primeiros danos na região ocorreram em fevereiro de 2018, quando um forte tremor de terra fez surgir as primeiras rachaduras no bairro Mutange. Uma delas tem 280 m de extensão. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram sair de casa.

Agora, uma das minas pode colapsar e afundar todo o solo. A preocupação é que o desabamento possa ocasionar grandes crateras, além de tremores. O efeito cascata de rompimento de solo em outras regiões também é uma possibilidade. Cinco abalos sísmicos foram registrados no Mutange somente no mês de novembro.

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