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Não houve vazamento de ácido sulfúrico e defensivos agrícolas no rio Tocantins, indica análise

Conclusão é da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) divulgada nesta sexta-feira

Cidades|Thays Martins, do R7, em Brasília

Equipes ainda buscam por sete desaparecidos Bombeiros Militar/Governo do Tocantins

A análise da água do rio Tocantins indicou que não houve vazamento de ácido sulfúrico e de defensivos agrícolas após o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira no último domingo (22). A conclusão é da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico) divulgada nesta sexta-feira (27).

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Três caminhões transportando cerca de 25 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, produto químico corrosivo – caíram na água do rio no momento do desabamento. Para saber se o conteúdo não vazou, a agência coletou amostras da água em quatro pontos diferentes dois dias após o desabamento, na terça-feira (24). Em nenhuma das amostras foram encontrados as substâncias transportadas nos caminhões.

O primeiro ponto de monitoramento é na barragem da hidrelétrica de Estreito. O segundo fica perto da ponte. O terceiro ponto fica em Porto Franco (MA), a 30km do desastre. Já o quarto ponto está próximo à captação de água do rio Tocantins para abastecimento de Imperatriz (MA).

No entanto, a ANA ressalta que “enquanto o material químico estiver depositado no rio Tocantins, persiste o risco de eventual rompimento dos recipientes e contaminação da água, com impactos sobre o meio ambiente, usos múltiplos e abastecimento público de comunidades ribeirinhas e cidades ao longo do rio”.


Na quarta-feira (25), a ANA já tinha liberado a água do rio para consumo, ao indicar que não havia risco de contaminação. A agência informou que continuará fazendo o monitoramento diário da água.

Buscas por desaparecidos

Nesta sexta-feira (27), subiu para 10 o número de mortos na tragédia, com a localização de mais um corpo. Sete pessoas ainda estão desaparecidas. Nesta sexta, as buscas foram parcialmente suspensas devido ao risco de novo desabamento. Segundo o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o trabalho será retomado quando chegarem equipamentos de precisão que vão apontar o nível de estabilidade na estrutura que ainda está de pé. A previsão é voltar as buscas completas neste sábado (28).

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