Número de brasileiros que moram sozinhos cresce e chega a 18,6% dos lares
Entre os que vivem sozinhos, homens são maioria: 55,1% dos arranjos unipessoais; mulheres representam 44,9%
Cidades|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
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A participação de lares unipessoais segue em alta no país. Em 2024, 18,6% das unidades domésticas eram compostas por somente um morador, avanço de 6,4 pontos percentuais frente a 2012 (12,2%), segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar da tendência, o arranjo nuclear — cuja estrutura consiste em um único núcleo formado pelo casal, com ou sem filhos — continua majoritário: 65,7% das unidades domésticas em 2024, abaixo dos 68,4% de 2012.
As “estendidas” — responsável com pelo menos um parente não enquadrado como família nuclear — somaram 14,5% (queda de 3,4 pontos percentuais em relação a 2012).
As “compostas”, que incluem ao menos uma pessoa sem parentesco (como agregado, pensionista ou empregado doméstico), foram 1,2% do total.
O recorte regional mostra onde morar sozinho é mais comum: Sudeste (19,6%) e Centro-Oeste (19%) lideram, enquanto o Norte tem a menor proporção (15,2%).
As unidades nucleares são mais frequentes no Sul (67,5%) e menos no Norte (62,7%). Já as estendidas têm maior peso no Norte (20,5%) e no Nordeste (16,6%); no Sul, representam 12,3%.
Homens são maioria
Entre os que moram sozinhos, os homens são maioria: 55,1% dos arranjos unipessoais em 2024; as mulheres, 44,9%. No Sul, elas estão em quase metade desses domicílios (47,3%); no Norte, em 36,2%.
A composição etária dos lares unipessoais revela envelhecimento: 12,5% têm de 15 a 29 anos; 47% estão entre 30 e 59; e 40,5% têm 60 anos ou mais.
Por sexo, 57,2% dos homens que moram sozinhos têm 30 a 59 anos (28,2% têm 60+); entre as mulheres, a maioria tem 60 anos ou mais (55,5%).
O IBGE associa o movimento à mudança da estrutura etária do país — topo mais largo e base mais estreita nas pirâmides populacionais — com redução da participação até 34 anos e aumento nas idades acima desse patamar entre 2012 e 2024.
Perguntas e respostas
Qual é a porcentagem de brasileiros que moram sozinhos em 2024?
Em 2024, 18,6% dos lares brasileiros eram compostos por apenas um morador, um aumento de 6,4 pontos percentuais em relação a 2012, quando essa porcentagem era de 12,2%, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada pelo IBGE.
Como se distribuem os diferentes tipos de arranjos familiares no Brasil?
O arranjo nuclear, que consiste em um único núcleo formado por um casal, com ou sem filhos, continua sendo o mais comum, representando 65,7% das unidades domésticas em 2024, uma queda em relação aos 68,4% de 2012. Os lares “estendidos”, que incluem pelo menos um parente não enquadrado como família nuclear, somaram 14,5%, e os lares “compostos”, que têm ao menos uma pessoa sem parentesco, foram 1,2% do total.
Quais regiões do Brasil têm maior e menor proporção de pessoas que moram sozinhas?
As regiões onde morar sozinho é mais comum são o Sudeste, com 19,6%, e o Centro-Oeste, com 19%. O Norte apresenta a menor proporção, com 15,2%.
Qual é a composição de gênero entre os que moram sozinhos?
Entre os que moram sozinhos, 55,1% são homens e 44,9% são mulheres. No Sul, as mulheres representam quase metade dos lares unipessoais, com 47,3%, enquanto no Norte essa proporção é de 36,2%.
Como é a distribuição etária dos lares unipessoais?
A composição etária dos lares unipessoais mostra um envelhecimento: 12,5% têm de 15 a 29 anos, 47% estão entre 30 e 59 anos, e 40,5% têm 60 anos ou mais. Entre os homens que moram sozinhos, 57,2% têm entre 30 e 59 anos, enquanto 28,2% têm 60 anos ou mais. Entre as mulheres, a maioria (55,5%) tem 60 anos ou mais.
Qual é a relação entre a mudança na estrutura etária do país e o aumento de lares unipessoais?
O IBGE associa o aumento de lares unipessoais à mudança na estrutura etária do país, que apresenta uma base mais estreita e um topo mais largo nas pirâmides populacionais, com redução da participação até 34 anos e aumento nas idades acima desse patamar entre 2012 e 2024.
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