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Número de brasileiros sem água encanada diminui 4 vezes em duas décadas

Total de pessoas que precisam de baldes, galões, veículos ou outros recipientes caiu de cerca de 20,3 milhões para 4,8 milhões

Cidades|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Novos dados do Censo foram divulgados nesta sexta
Novos dados do Censo foram divulgados nesta sexta Novos dados do Censo foram divulgados nesta sexta (Jefferson Rudy/Agência Senado)

O número de brasileiros sem acesso a água encanada diminuiu 4,22 vezes entre 2000 e 2022. Novos dados do Censo divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que a quantidade de pessoas que precisam transportar água em baldes, galões, veículos ou outros recipientes para uso reduziu de 12,4% (cerca de 20,3 milhões) para 2,4% (cerca de 4,8 milhões).

De acordo com o Censo realizado em 2000, 80,3% da população morava em habitações com canalização interna, enquanto 7,2% residia em domicílio com água encanada apenas no terreno.

Já em 2010, 89,3% das pessoas tinham água encanada nas residências, 4% viviam com canalização externa, e 6,8% não tinham canalização.

E, em 2022, 95,1% da população tinha acesso a água encanada, enquanto que, para 2,5%, a água chegava encanada apenas no terreno.

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Nos 12 anos entre 2010 e 2022, a proporção de brasileiros vivendo em locais sem canalização caiu 4,4 pontos percentuais. Já a proporção da população que vive em domicílios com canalização apenas externa teve queda de 1,5 ponto percentual.

É necessário destacar que, no Censo de 2010, a existência de canalização de água foi investigada apenas no questionário da amostra, enquanto que, em 2022, o levantamento trouxe esse quesito para o questionário básico. Segundo o IBGE, não houve alterações conceituais.

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Paraná e São Paulo lideram ranking

Veja a proporção atual, por estado, de pessoas que moram em residências com canalização interna de água:

• Paraná: 99,6%

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• São Paulo: 99,6%

• Espírito Santo: 99,4%

• Santa Catarina: 99,4%

• Rio Grande do Sul: 99,4%

• Distrito Federal: 99,3%

• Minas Gerais: 98,9%

• Goiás: 98,6%

• Mato Grosso do Sul: 96,8%

• Rio de Janeiro: 96,7%

• Mato Grosso: 96,4%

• Tocantins: 95,8%

• Rondônia: 95,7%

• Sergipe: 93%

• Rio Grande do Norte: 91,8%

• Ceará: 91,6%

• Bahia: 91,6%

• Piauí: 89,4%

• Paraíba: 88,4%

• Alagoas: 88,3%

• Roraima: 87,6%

• Pará: 86%

• Amapá: 85,7%

• Pernambuco: 85,5%

• Amazonas: 84,2%

• Maranhão: 80,7%

• Acre: 80,5%

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Por região, Norte e Nordeste têm maior déficit

A proporção da população que mora em locais sem canalização de água foi mais elevada nas regiões Norte e Nordeste: 6,4% e 6%, respectivamente. Esses valores são mais de 10 vezes superiores aos encontrados no Centro-Oeste (0,5%), Sudeste (0,4%) e Sul (0,2%).

A proporção da população residindo em domicílios sem canalização de água nas regiões Norte e Nordeste em 2022 era superior à verificada nas regiões Sul (2,5%) e Sudeste (2,1%) 22 anos atrás.

Em 39 municípios, todos localizados no Norte e no Nordeste, mais da metade da população residia em domicílios sem canalização de água. No outro extremo, em 655 municípios, não foi recenseado nenhuma residência sem canalização de água.

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