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‘O tema urbano precisa estar no centro das soluções’, diz ministro Jader Filho na COP30

Ministro das Cidades concedeu entrevista exclusiva no estúdio da RECORD montado dentro da estrutura da conferência em Belém

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, enfatiza a importância das cidades nas discussões climáticas durante a COP30 em Belém.
  • Ele destacou que 87% da população brasileira vive em áreas urbanas, responsáveis por 80% das emissões globais.
  • Advoga pelo protagonismo dos municípios para definir investimentos e solucionar problemas ambientais, como a renovação de frotas e tratamento de esgoto.
  • Critica a politização na discussão do projeto de lei antifacção na Câmara dos Deputados e alerta para a violência enfrentada pela população.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Durante a COP30, realizada em Belém, o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, concedeu entrevista exclusiva à RECORD e destacou a importância de colocar as cidades no centro das discussões climáticas.

Ele explicou que a reunião ministerial desta terça-feira (11) tratou de temas fundamentais para enfrentar os desafios ambientais. O ministro ressaltou que a urbanização é um fator determinante na crise climática.


Ministro das Cidades criticou polarização política sobre o tema da segurança pública pela Câmara Reprodução/RECORD NEWS

“É importante a gente contextualizar que hoje 87% da população brasileira vive em cidade. 80% das emissões do planeta partem da cidade. O que foi discutido nessa reunião ministerial [...] é exatamente que nós podemos tratar, colocar luz, para que os líderes locais, as comunidades, os prefeitos, os governadores, eles tenham voz nas COPs”, defendeu.

Segundo Filho, dar protagonismo aos municípios é essencial para definir investimentos e metas: “Para que eles possam apontar quais são os problemas que precisam ser solucionados”.


Ele defendeu que o tema urbano esteja no centro das soluções: “Precisamos renovar as nossas frotas, colocar um ônibus que tenha uma energia limpa: elétrico, a gás. Tratar o esgoto para não serem jogados no rio. Mas para isso nós precisamos de financiamento”.

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O ministro comentou sobre o Projeto de Lei Antifacção em discussão na Câmara dos Deputados e criticou a politização do tema. “Nós precisamos fazer o enfrentamento da violência. As pessoas não aguentam mais viver sitiadas, viver pressionadas pelo crime organizado”, comentou.

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