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ONG é acusada de prostituir adolescentes em Pernambuco; seis são presos

Frequentadores pagavam R$ 50 para entrar, além da cobrança pelo consumo de bebidas alcoólicas, drogas e pelos programas

Cidades|Do R7

Festas com prostituição de adolescentes ocorriam na área interna da ONG
Festas com prostituição de adolescentes ocorriam na área interna da ONG

A Polícia Civil de Pernambuco anunciou a descoberta de um esquema de prostituição de adolescentes comandado pelo presidente de uma organização não governamental que funcionava no município do Paulista, na região metropolitana do Recife, nesta segunda-feira (20).

O dirigente, que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante no sábado (18), com outros quatro homens e duas mulheres. Duas adolescentes, de 14 e 17 anos, também foram conduzidas à delegacia para depoimento.

A operação, batizada de Pool Party, foi comandada pela Polícia Civil de Pernambuco e teve início a partir de uma denúncia anônima feita ao Ministério Público do Estado, no mês de fevereiro.

De acordo com o gestor do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), delegado Darlson Macedo, as festas com prostituição ocorriam aos fins de semana na área interna do imóvel onde funcionava a ONG, que supostamente seria um centro de apoio para adolescentes.


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Segundo apurado durante as investigações, no local os frequentadores pagavam R$ 50 para entrar e havia ainda a cobrança pelo consumo de bebidas alcoólicas, drogas e pelos programas. A polícia informou que as adolescentes circulavam seminuas pelas dependências da instituição.

Ainda segundo o delegado, com base em interrogatórios, depoimentos, materiais apreendidos e escutas, a prática dos crimes de favorecimento da prostituição ou exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica a adolescente poderão ser comprovadas.


Todas estão previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O nome do responsável pela ONG não foi revelado. A polícia também investiga se o presidente dessa organização abusava das jovens antes de colocá-las para fazer "programas".

"Isso ainda está sendo investigado, mas chegou até nós esse relato de que ele ‘experimentava’ as adolescentes", afirmou o delegado.

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