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Parceria da Marinha forma operadores de reator de pesquisa

Reator IEA-R1 pode ser utilizado para várias finalidades, como a produção de radioisótopos para uso em medicina nuclear

Cidades|Do R7

Operadores da Marinha no reator IEA-R1 do Ipen Divulgação/1SG-AM Walney

Para apoiar atividades de pesquisa e produção de radioisótopos no reator IEA-R1, militares estão recebendo curso de capacitação. A iniciativa faz parte de parceria entre a Marinha do Brasil e o Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), unidade técnico-científica da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear).

O acordo prevê o funcionamento do reator em turnos de operação contínua para produção de radioisótopos, planejando a formação de até 40 operadores de reator e quatro profissionais de radioproteção.

O IEA-R1 é um reator de pesquisa tipo “piscina”, moderado e refrigerado a água leve, que utiliza elementos de berílio e de grafite como refletores. Foi projetado para operar a uma potência máxima de 5 MW.

Ele pode ser utilizado para várias finalidades, como a produção de radioisótopos para uso em medicina nuclear, como o Samário-153, utilizado como paliativo da dor em metástases óssea e no tratamento de artrite reumatoide, entre outras.

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Desde setembro de 2023, já foram licenciados 10 operadores da Marinha, sendo quatro operadores seniores de reator e seis operadores de reator; nove operadores da Força Naval e cinco operadores do Ipens.

Os operadores da Marinha, com os operadores do Ipen, serão responsáveis pela condução da operação e pelo treinamento de novas equipes.

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O gerente-adjunto de operações do reator de pesquisa IEA-R1, Alberto Fernando, explica que o curso prepara os militares da Força para o exame de qualificação da Cnen, garantindo a segurança e eficiência na operação de plantas nucleares.

“Os alunos são capacitados por profissionais que já atuam no Centro do Reator de Pesquisas e no Centro de Engenharia Nuclear do Ipen, em São Paulo. Eles ministraram aulas teóricas e práticas de todos os sistemas da instalação que se encontram detalhados no Relatório de Análise de Segurança (RAS). O aproveitamento tem sido ótimo, pois todos os candidatos, treinados sob coordenação dos pesquisadores dr. José Roberto Berretta e dr. Renato Semmler, do Centro do Reator de Pesquisas, foram aprovados, como a turma que concluiu treinamento no final de abril de 2024″, afirma Alberto Fernando.


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