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PF deflagra operação contra compra de votos e fake news em Rio Branco

A investigação foi iniciada após a divulgação de um vídeo em que uma suposta líder comunitária oferecia atendimento médico gratuito

Cidades|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília

PF deflagra operação contra compra de votos e fake news em Rio Branco
PF deflagra operação contra compra de votos e fake news Divulgação/Polícia Federal - 13/09/2024

A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (13) a Operação Têmis, com o intuito de combater a compra de votos e a disseminação de fake news. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, autorizados pela Justiça Eleitoral. A investigação começou após a circulação de um vídeo em que uma suposta líder comunitária oferecia atendimento médico gratuito, vinculando o serviço à campanha de um candidato à prefeitura de Rio Branco.

Nesta etapa da operação, 25 policiais realizaram buscas na capital acreana, direcionadas a seis pessoas. O objetivo foi reunir provas que confirmem o envolvimento dos suspeitos nos crimes investigados, além de identificar outros possíveis envolvidos.

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Outra operação no Rio de Janeiro

Na última quinta-feira (12), a Polícia Federal cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão em uma operação para desarticular um grupo suspeito de pagar até R$ 2.000 para propagar informações falsas sobre determinados candidatos ao cargo de prefeito em mais de 10 municípios do estado do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o esquema “sofisticado e lucrativo” era “baseado na contratação de pessoas para influenciar no processo eleitoral de diversos municípios.”

Os nomes dos alvos não foram divulgados, e as medidas judiciais foram autorizadas pela da 8ª Zona Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, também foi determinado o bloqueio judicial de bens dos investigados, no valor total de R$ 1 milhão para cada investigado.

Caso condenados, os alvos podem responder pelos crimes de organização criminosa, desvio de funcionários públicos para a atuação no grupo criminoso; utilização de “laranjas” para burlar incompatibilidades com o exercício da função pública; lavagem de dinheiro, constrangimento ilegal de servidores (assédio eleitoral); além da difusão de notícias falsas e/ou desinformação, previstos no Código Eleitoral.

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