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PF faz operação contra garimpo ilegal em terra indígena

Ação resultou no fechamento de dois garimpos em Rondônia e na prisão de dois sócios de uma madeireira de Montenegro (RO)

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Ações integraram a Operação S.O.S. Uru, realizada nesta semana
Ações integraram a Operação S.O.S. Uru, realizada nesta semana Ações integraram a Operação S.O.S. Uru, realizada nesta semana

A Polícia Federal fechou dois garimpos ilegais próximos a Campo Novo – cidade de 14 mil habitantes localizada a 300 quilômetros da capital de Rondônia, Porto Velho – e prendeu em flagrante dois sócios de uma madeireira localizada em Montenegro (município vizinho) por receptação qualificada de madeira extraída de forma ilegal.

As ações integraram a Operação S.O.S. Uru, com diligências cumpridas ao longo desta semana para reprimir crimes ambientais na terra indígena uru-eu-wau-wau.

Segundo os investigadores, o objetivo da operação era adotar medidas preventivas e repressivas para retirar invasores das terras indígenas e combater os crimes ambientais. "O foco era identificar pessoas envolvidas nas atividades de loteamento e comercialização de terras [grilagem], bem como os envolvidos na exploração irregular de madeira e extração de minérios na terra indígena", diz a corporação.

A ofensiva ainda resultou na inutilização de um trator, bem como na apreensão de um caminhão carregado com madeira e de mais toras encontradas na madeireira que foi alvo das diligências. As madeiras foram doadas, diz a PF. Os agentes ainda realizaram incursões em cinco pontos da terra indígena, sobrevoaram seis pontos de difícil acesso e visitaram uma aldeia.

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A operação contou com a atuação de 95 servidores, entre policiais federais e integrantes da Funai (Fundação Nacional do Índio), do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), da Polícia Militar Ambiental e das Forças Armadas (Exército e Aeronáutica).

A Operação S.O.S. Uru seguiu cronograma de atividades, resultado de intenso trabalho investigativo prévio, para identificar as áreas degradadas para execução de atividades de fiscalização e de Polícia Judiciária da União. Foi requisitada uma escola pública no município de Campo Novo de Rondônia (RO), que serviu de base para as equipes.

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