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PF mira grupo suspeito de lucrar R$ 1,5 bilhão com cigarros falsificados e trabalho forçado

Investigadores acreditam que investigados mantinham trabalhadores paraguaios em uma fábrica clandestina

Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília


Uma investigação conjunta da Polícia Federal, do Ministério do Trabalho e Emprego e da Receita Federal busca desarticular um suposto esquema de trabalho forçado e produção de cigarros falsificados. Para desarticular as ações dos investigados, a PF deflagrou duas operações: Sinal de Fumaça, em Uberaba (MG), e Nicotina Falsa, no Distrito Federal. Mais de 170 policiais federais cumprem dois mandados de prisão, 41 mandados de busca e apreensão, além de bloqueios e sequestros de bens dos suspeitos.


As investigações começaram a partir de denúncias sobre a venda de produtos falsificados ou contrabandeados nos municípios de Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal, e em Uberaba (MG). Segundo a PF, o grupo mantinha uma fábrica onde trabalhadores paraguaios eram submetidos a condições análogas à escravidão para a produção dos cigarros.

Laudos periciais realizados em amostras do produto confirmaram as suspeitas de falsificação, corroborando as investigações. “O inquérito policial indica que os investigados iniciaram suas atividades com a venda de cigarros legítimos, mas, em busca de lucros maiores, passaram a comercializar cigarros de uma fábrica clandestina, provavelmente localizada em Minas Gerais”, aponta o comunicado da PF.

Além disso, as investigações mostram que, para movimentar a carga pelas rodovias do Brasil, o grupo falsificava documentos e notas fiscais para burlar a fiscalização.


Os investigados podem responder por crimes relacionados à falsificação de cigarros e documentos tributários, pelo comércio de produtos impróprios para consumo, por trabalho escravo e por lavagem de dinheiro.


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