Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Notícias R7 – Brasil, mundo, saúde, política, empregos e mais

PF prende membros de grupo suspeito de lucrar R$ 1,4 bilhão com obras superfaturadas

Investigação revelou que o esquema atuava no Distrito Federal e na Bahia; Justiça também autorizou o sequestro de R$ 4,7 milhões.

Cidades|Rafaela Soares, do R7, em Brasília

10 mandados de busca foram cumpridos nesta segunda Divulgação/Polícia Federal da Bahia - 23.12.2024

A Polícia Federal cumpre, nesta segunda-feira (23), quatro mandados de prisão preventiva contra suspeitos de integrar um grupo envolvido em fraudes em licitações e superfaturamento de obras públicas. Segundo as investigações, os alvos atuavam na Bahia e no Distrito Federal, e podem ter movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão com as fraudes. Além das prisões, são cumpridos também 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília (DF), Salvador (BA), Lauro de Freitas (BA) e Vitória da Conquista (BA). A Justiça também autorizou o sequestro de R$ 4,7 milhões, de veículos de luxo e o afastamento de um servidor público de suas funções.

Veja mais

Para a PF, a organização também contava com uma célula de apoio informacional composta por policiais, que tinham a função de repassar informações sensíveis à organização criminosa, incluindo a identificação de agentes federais envolvidos em diligências sigilosas. Os crimes investigados incluem corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça.

Primeira fase

Esta é a segunda fase da operação Overclean. Na primeira etapa, deflagrada no início do mês, as autoridades cumpriram 43 mandados de busca e apreensão, 17 mandados de prisão preventiva e ordens de sequestro de bens. As ações ocorreram nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Atuação

A atuação do grupo era estruturada em operadores centrais e regionais, que cooptavam servidores públicos para obter vantagens ilícitas, tanto no direcionamento quanto na execução de contratos. Após a celebração dos contratos fraudulentos, as empresas envolvidas superfaturavam os valores e aplicavam sobrepreços, repassando propinas por meio de empresas de fachada ou outros métodos que ocultavam a origem dos recursos.

A lavagem de dinheiro era realizada de forma sofisticada, incluindo o uso de:

  • Empresas de fachada controladas por “laranjas”, utilizadas para movimentar os valores ilícitos.
  • Empresas com grande fluxo de dinheiro em espécie, que mascaravam a origem dos recursos desviados.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.