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Polícia Federal investiga contrabando de substância para Botox não autorizada pela Anvisa

Agentes realizam buscas em cinco endereços em São Paulo, Santa Catarina e no Paraná

Cidades|Do R7, em Brasília

Uso da substância deve ser autorizada pela Anvisa Reprodução/Record Brasília

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18) uma operação que visa apurar um suposto esquema de contrabando de toxina botulínica de uma marca não autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A substância é conhecida como Botox e é uma das mais importantes para procedimentos de rejuvenescimento. Segundo a SBCM (Sociedade Brasileira de Clínica Médica), para realizar qualquer tipo de intervenção “é necessário saber se a clínica está licenciada, se o médico tem formação e prática adequadas na medicina estética e se a marca do produto utilizado no procedimento está autorizada.”

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Os agentes cumpriram cinco mandados de busca e apreensão em cidades de três estados. São elas:

  • São Paulo (SP);
  • Leme (SP);
  • Osasco (SP);
  • Florianópolis (SC); e
  • Céu Azul (PR).

Os nomes dos alvos não foram divulgados pela PF, que também não relevou o resultado das apreensões. Caso os fatos sejam comprovados, os responsáveis poderão responder por contrabando.

Alerta

Em abril de 2024, a Anvisa emitiu um alerta para profissionais de saúde e a população para novos casos de adulteração/falsificação do medicamento. Na época, a agência destacou medicamentos com embalagem em idioma turco, bem como embalagens com características divergentes em relação aos medicamentos originais.


“Medicamentos em embalagens que não estejam em língua portuguesa não são registrados na Anvisa. Este é um forte indicativo de que foram importados e comercializados ilegalmente e não devem ser utilizados”, ressaltou.

Além disso, a agência orientou os profissionais a sempre conferirem os itens de segurança dos medicamentos. “As caixas de medicamentos trazem um espaço em branco, mais conhecido como ‘raspadinha’, que deve ser raspado com metal (clips ou moeda). Se o produto for verdadeiro, aparecerá a marca do laboratório produtor.”

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