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Previsão mais otimista mostra Guaíba acima do nível de transbordamento até 31 de maio

Especialistas alertam, todavia, que chuvas devem impactar negativamente o cenário e dificultar recuo das águas que invadiram a Grande Porto Alegre

Cidades|Do R7

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O nível do lago Guaíba retornaria a patamares próximos aos de quando começaram as inundações em Porto Alegre e região metropolitana somente no dia 31 de maio, sugere o cenário mais otimista da última previsão do IPH (Instituto de Pesquisa Hidráulicas) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

A projeção leva em conta um cenário que dificilmente ocorreria, em que não haveria chuva e vento pelas próximas duas semanas. Nesta sexta-feira (16), por outro lado, já voltou a chover no Rio Grande do Sul.

Os modelos meteorológicos em que há chuva no horizonte — europeu e americano — mostram que o quadro atual pode se arrastar até junho.

Sem chuva e vento, o nível de 3 m, que é a cota de transbordamento, seria observado no último dia do mês. Os outros dois modelos, porém, preveem que na mesma data o nível das águas estará a cerca de 3,5 m. Ao meio-dia, o Guaíba estava em 4,92 m.


Partes de Porto Alegre e da região metropolitana estão inundadas desde o dia 2 de maio. Houve um pico do nível do lago, no último dia 8 (5,33 m), seguido de queda, de um repique, no dia 12, e de uma nova queda desde ontem.

O IPH acrescenta que haverá mais chuva na semana que vem, com acumulados de mais de 150 mm nos próximos dez dias em alguns locais. O vento soprando do sul também é um fator que dificulta o esvaziamento da lagoa dos Patos — para onde vai a água do Guaíba — para o oceano.


A água começou a baixar em algumas regiões de Porto Alegre, em partes, pelo reacionamento de casas de bombeamento de água. Das 23 estações, nove estavam em funcionamento no começo desta tarde.

Na Cidade Baixa, um bairro boêmio da capital gaúcha, o recuo das águas do Guaíba revelou peixes mortos, lixo e muito barro nas ruas.

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