Projeto da UFSCar reconhecido pela ONU nasceu de fazenda doada pelo escritor Raduan Nassar
Autor de ‘Lavoura Arcaica’ doou área onde foi construído o campus Lagoa do Sino, uma referência hoje em estudos sobre agricultura sustentável
Cidades|Do R7
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A ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu, na última semana, as atividades de extensão realizadas pelo campus Lagoa do Sino da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) com foco na produção do desenvolvimento territorial sustentável da agricultura familiar e da soberania em segurança alimentar.
O projeto Transição Tropical foi levado à COP30 e mostra ao mundo as inovações da pesquisa brasileira para um agro mais responsável com o meio ambiente.
Alberto Luciano Carmassi, professor e diretor do campus, destaca a origem da iniciativa, que está na atitude de um dos maiores escritores brasileiros, o autor de Lavoura Arcaica.

“Essa é uma história que realmente encanta a todos que vão ao campus Lagoa do Sino. Raduan Nassar, o escritor, doou uma fazenda de 643 hectares, sendo 400 hectares de área produtiva, metade irrigada por pivô central. Ele doa essa fazenda para criar vagas no ensino superior e promover o desenvolvimento de uma região que tem um dos maiores PIBs agrícolas do país e um dos menores índices de desenvolvimento humano”, afirma Carmassi ao programa Record News Rural desta segunda-feira (17) sobre o campus localizado em Aracaçu, distrito de Buri, no interior paulista.
Destaque na COP30
A academia e outros entes envolvidos, como o poder público, aprimoram seus conhecimentos ao utilizar dos estudos feitos no “campus laboratório”, que aposta em pesquisas sobre a utilização de menos agrotóxicos, assistência técnica a cooperativas da agricultura familiar, e um programa de melhoria da qualidade genética do rebanho de gado leiteiro por meio das transferências de embriões.
“A gente criou um grande ecossistema que a gente chama de hub de inovação da agricultura, onde todos se debruçam sobre essa nova proposta de agricultura, uma agricultura baseada muito mais em processos do que exatamente em produtos”, pontua Carmassi.
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Com presença nos dois pavilhões da COP, o diretor ressalta o destaque que o projeto vem recebendo, além da grande importância do setor agrícola para o desenvolvimento econômico e social do país.
“Aqui na COP, a gente tem percebido o interesse de vários países, de pesquisadores de outros países, em entender como é esse novo modelo de agricultura que o Brasil, que é pioneiro, está desenvolvendo e está mostrando que é possível fazer uma agricultura mais saudável e mais justa”, pontua Carmassi.
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