Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Projeto desenvolve cultivo de pitaya totalmente orgânica na Paraíba

Uma pesquisa desenvolvida no Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está produzindo, de forma orgânica, frutas e mudas da pitaya, uma fruta exótica, originária da América tropical e subtropical, pertencente à família Cactaceae. O estudo está sendo realizado no Campus IV, na cidade de Catolé do Rocha. O […]

Cidades|

Portal Correio
Portal Correio Portal Correio

Uma pesquisa desenvolvida no Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) está produzindo, de forma orgânica, frutas e mudas da pitaya, uma fruta exótica, originária da América tropical e subtropical, pertencente à família Cactaceae. O estudo está sendo realizado no Campus IV, na cidade de Catolé do Rocha.

O interesse pela implantação da cultura da pitaya surgiu quando a professora Elaine Gonçalves Rech, participou, em dezembro de 2019, de um workshop sobre essa cultura, promovido pelo Programa de Pós-graduação em Fruticultura da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Lá, a docente da UEPB recebeu a doação de quatro mudas com genética superior, micropropagadas no Laboratório de Fruticultura de Clima Temperado (FAEM/UFPel).

Essas mudas foram trazidas para o campus de Catolé do Rocha e multiplicadas no viveiro de produção de mudas do Setor de Fitotecnia, coordenado pela professora Elaine. Posteriormente, foi implantado no setor o pomar em uma área totalizando 72m². Hoje, o pomar já possui 40 pés de pitaya, gerando frutos produzidos de forma integralmente orgânica. Eles foram avaliados quanto aos parâmetros de peso, diâmetro e grau Brix – que representa a doçura da fruta, atingindo padrões para comercialização em todas as avaliações efetuadas.

De acordo com a professora Elaine Gonçalves, houve um grande interesse pelas culturas, sendo realizadas doações de mudas para a comunidade universitária, como alunos, técnicos e professores, além de pessoas da região interessadas e admiradas com a nova fruta.

Publicidade

A professora Elaine Rech reitera a relevância da conexão entre Universidade e comunidade.

“É muito importante que a universidade desenvolva trabalhos que possam contribuir efetivamente com o desenvolvimento da agricultura regional e proporcione aos agricultores novas alternativas de renda dentro da propriedade, principalmente para os agricultores familiares. E a cultura da pitaya mostra-se viável de ser produzida no Sertão paraibano, devido ao baixo custo de instalação de um pomar e a rusticidade da cultura, que necessita de poucos recursos e mão de obra para manutenção”, afirmou.

A fruta

Pitaya, também conhecida como fruta do dragão, apresenta cores vibrantes tanto da casca quanto da polpa, com sabor doce e suave. Ela possui vários benefícios para a saúde, devido a sua riqueza nutricional. Dá saciedade e inibe o apetite, podendo auxiliar na perda de peso, previne diabetes, combate a compulsão alimentar, reduz riscos de doenças cardíacas, fortalece a imunidade, diminui o colesterol ruim e mantém o bom funcionamento do intestino.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.