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Quem era Django, um dos principais chefes do PCC cuja ‘herança’ é alvo de operação

Cláudio Marcos de Almeida foi obrigado a se enforcar em janeiro de 2022 sob o viaduto da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo

Cidades|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como Django, foi um dos principais chefes do PCC e foi obrigado a se enforcar em 27 de janeiro de 2022.
  • Sua morte foi ordenada pela cúpula da facção após julgamento no tribunal do crime.
  • Recentemente, sua viúva e cunhada foram alvos de operação do Ministério Público por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro deixado por Django.
  • Django controlava cerca de 50% da cocaína exportada pelo PCC e suas familiares usavam empresas de brinquedos para lavar capitais, totalizando R$ 4,5 milhões em bens sequestrados.

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Cláudio Marcos de Almeida foi obrigado a se enforcar em 27 de janeiro de 2022 Reprodução/RECORD

Cláudio Marcos de Almeida, conhecido como Django, é apontado como um dos principais chefes da história do PCC (Primeiro Comando da Capital). Sua morte foi ordenada pela cúpula da facção, após julgá-lo no tribunal do crime. Ele foi obrigado a se enforcar em 27 de janeiro de 2022 sob o viaduto da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo.

O nome dele voltou ao noticiário nesta quarta-feira (22) por causa de uma operação do Ministério Público contra a viúva e a cunhada do traficante.


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Natalia Stefani Vitoria, viúva de Django, e a irmã dela, Priscila Carolina Vitoria Rodrigues, são acusadas de participar do esquema de lavagem de dinheiro deixado por Django.

Ele atuava em parceria com outro importante líder da PCC: Silvio Luiz Ferreira, conhecido como Cebola. A reportagem não conseguiu localizar a defesa delas.


De acordo com o Ministério Publico, desde 2012, Django controlava cerca de 50% da cocaína exportada pelo PCC para fora do Brasil. Ele teria usado Priscila, sua cunhada, para adquirir quatro quotas da UPBus, no valor de R$ 494,4 mil.

A empresa operava nos terminais de ônibus da Cidade Tiradentes e de Itaquera, ambos na zona leste da capital paulista, com uma frota de 138 ônibus e foi alvo de uma operação do MP no ano passado. Devido à repercussão do caso, a Prefeitura de SP rompeu o contrato.


De acordo com o Gaeco, Natalia e Priscila usavam ainda empresas do “ramo de brinquedos infantis para lavar capitais”.

“Segundo a Receita Federal, a própria distribuição de dividendos e lucros não é real, indicando, portanto, se tratar de artifício para a lavagem de capitais”, afirmaram os promotores.


As lojas das empresas ficavam em quatro shoppings na Grande São Paulo, uma na zona norte e outra na zona leste da capital, uma terceira em Guarulhos e a última no ABC — só a franquia de uma das lojas custaria R$ 300 mil.

Nas contas das empresas, o Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) encontrou centenas de depósitos feitos em caixas eletrônicos com valor inferior a R$ 10 mil.

Os promotores cumpriram seis mandados de busca e apreensão em São Paulo, Guarulhos, Mogi das Cruz e Santo André, na Grande São Paulo. E obtiveram o sequestro de R$ 4,5 milhões em bens.

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