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Rebelião em presídio de TO tem 9 mortos, 19 foragidos e 2 reféns

Detentos do presídio de Barra da Grota, em Araguaína, mantém professora e agente penitenciário como reféns. Veja vídeo do momento da fuga

Cidades|Fabíola Perez, do R7

Rebelião acontece no presídio de Barra da Grota, em Araguaína, no Tocantins
Rebelião acontece no presídio de Barra da Grota, em Araguaína, no Tocantins

Uma rebelião na unidade de Tratamento Penal do presídio de Barra da Grota, em Araguaína, no Tocantins, na tarde da terça-feira (2), deixou nove presos mortos, 19 foragidos e duas pessoas mantidas reféns. Houve confronto entre policiais e detentos em uma região de mata nas proximidades da unidade prisional.

De acordo com a Secretaria de Cidadania e Justiça do Estado, os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) do município para identificação. A pasta informou também que há suspeita de que exista um décimo preso morto. Mas, até o momento, o órgão não obteve a confirmação.

#Urgente Rebelião neste momento no Presídio Barra da Grota em ARAGUAINA-TOCANTINS. Pelo menos 2 reféns, um Asp e uma professora. A empresa que administra é a Embrasil, mais uma prova que não cabe a terceiros a administração da segurança de estabelecimentos prisionais. Lamentável. Vários presos conseguiram sair do presídio com os reféns conforme mostram as imagens.

Posted by Profissão: Agente Penitenciário on Tuesday, October 2, 2018

Até a manhã desta quarta-feira (3), 19 presos continuam foragidos. Com eles, está mantida refém uma professora que trabalha na Secretaria de Educação, Juventude e Esportes e um técnico em defesa social que atua no sistema penitenciário desde maio do ano passado. Ele estava, segundo a secretaria, como chefe de plantão no momento da rebelião.

Inicialmente, os foragidos deixaram o presídio com cinco reféns, mas três foram resgatados e encaminhados ao Hospital Regional de Araguaína. Imagens compartilhadas em redes sociais mostram o momento em que os detentos deixam a unidade e levam funcionários reféns.


Segundo a Secretaria de Cidadania e Justiça, a operação continua na manhã desta quarta-feira com equipes da Polícia Militar, do Batalhão Rodoviário e da Companhia de Operações Especiais. Também foram deslocados para o local policiais civis e agentes penitenciários do município e da capital.

A rebelião começou dentro da escola estadual que funciona na unidade prisional, às 14h40. De acordo com a secretaria, os presos renderam a professora e os servidores para tomar as armas. Eles teriam fugido da unidade às 16h.

A capacidade da unidade é de 480 detentos, mas, antes da rebelião, reunia 493 presos distribuídos em três pavilhões.

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