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Rebelião em presídio deixa, ao menos, 52 mortos em Altamira (PA)

Briga entre organizações criminosas rivais provocou a rebelião, que começou por volta de 7h desta segunda-feira (29). Vídeo mostra violência com mortos

Cidades|Plínio Aguiar, do R7

Rebelião em presídio no Pará
Rebelião em presídio no Pará Rebelião em presídio no Pará

Uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, no Pará, deixou, ao menos, 52 mortos nesta segunda-feira (29). Durante a ação, dois agentes prisionais foram feitos reféns. Cerca de 16 detentos foram decapitados.

De acordo com a SUSIPE (Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará), a rebelião teve início às 7h, quando internos do bloco A, onde estão custodiados presos de uma organização criminal, invadiram o anexo onde estão internos de um grupo rival. Durante a ação, dois agentes prisionais foram feitos reféns, mas foram liberados após negociação.

Leia mais: Rebelião em presídio do Pará termina com sete detentos mortos

Em seguida, o anexo foi trancado e os presos, em resposta, atearam fogo no espaço. A fumaça invadiu o prédio e provocou a morte de presos por asfixia. “Temos 52 mortos, dentre eles, 16 decapitados. Ainda está muito quente dentro do presídio, e estamos trabalhando para remoção de corpos”, afirmou o secretário da Susipe, Jarbas Vasconcelos Carmo.

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O Grupo Tático Operacional da Polícia Militar está no local. O juizado de Altamira, o Ministério Público e a Polícia Civil também participaram das negociações para liberação dos reféns. O episódio de mais um massacre em presídio durou cerca de cinco horas.

"A unidade é antiga, e abriga duas facções criminosas (Comando Vermelho e Comando Classe A). Nós não tínhamos relatório da nossa inteligência aportando um possível ataque, desta magnitude", argumentou o secretário ao ser questionado sobre possível falha no sistema penitenciário.

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Veja também: Presos fazem mais de 20 reféns durante rebelião no PA

Vídeos feitos no interior do presídio e obtidos pela Record TV Belém mostram detentos desferindo chutes em cabeças decapitadas de outros presos, como se fosse uma bola de futebol. Outras imagens registraram, também, muita fumaça nas instalações do presídio.

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No período da tarde, policiais realizam uma vistoria nos blocos, recontagem de presos e possíveis apreensões de objetos que podem ter sido utilizados durante a rebelião. 

Segundo a superintendência, 372 internos estão alocados no presídio, que possui capacidade para 208 detentos.

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