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‘Retrocesso’, diz diretor da FGV Transportes sobre novas regras para retirada da CNH

Mudanças para baratear o custo do documento começam a valer nesta semana; Marcus Quintella alerta para possibilidade de má formação de condutores

Cidades|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Novas regras para obter a CNH entram em vigor esta semana.
  • Aulas teóricas gratuitas e instrutores autônomos estão entre as mudanças para baratear o processo.
  • Marcus Quintella, da FGV Transportes, alerta para o risco de má formação de condutores.
  • Quintella defende mais rigor na formação e políticas públicas para facilitar o acesso à CNH.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A novas regras para tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) começam a valer nesta semana. Entre as mudanças que visam baratear o custo do documento estão a disponibilidade de aulas teóricas gratuitas, no formato online, e a possibilidade de fazer as aulas práticas com instrutor autônomo, já que a autoescola deixa de ser obrigatória.

Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, entende que a desregulamentação da formação de condutores seja um “retrocesso”. Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (8), ele afirma que a decisão pode acarretar em má formação, especialmente nas categorias C, D e E de habilitação — referentes a veículos de grande porte e transporte de passageiros.


Executivo defende "mudança de mentalidade", com maior segurança viária, disciplina e educação no trânsito Reprodução/Record News

“Fica numa situação em que o bom senso tem que prevalecer, ou seja, a própria pessoa entender que precisa desse treinamento, não pode usar só o mínimo necessário”, defende Quintella.

O executivo cita números que refletem a problemática da segurança do trânsito no Brasil, que apresenta altas taxas de acidentes fatais. Ele acredita que a situação não permite que se tenha renovações automáticas de carteiras.


“Eu entendo até que nós deveríamos ser mais rigorosos durante o treinamento e aumentar também as provas práticas e teóricas. Quanto ao fato de estar cara a retirada da carteira, realmente ela pode não estar adequada ao poder aquisitivo da população”, pontua. Nesse sentido, Quintella defende políticas públicas de subsídios para determinadas faixas de renda.

Sobre o argumento de que, hoje, 20 milhões de brasileiros dirigem sem habilitação, o diretor aponta uma “falha gritante” do Estado. “Nós temos que agora apertar o cerco, porque temos que ter segurança viária, disciplina, educação no trânsito, mudar toda essa mentalidade. [...] Isso é muito grave, eu entendo que não seja o momento de liberar”, completa.

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