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Segundo preso em ação da PF era um de 30 mais procurados da Itália

Prisões de Vincenzo Pasquino e Rocco Morabito foram celebradas pela ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese

Cidades|Do R7, com informações da Ansa

'Partiremos para outras etapas dessa investigação', afirmou delegado da PF
'Partiremos para outras etapas dessa investigação', afirmou delegado da PF

O italiano Vincenzo Pasquino, também detido durante a operação que prendeu Rocco Morabito, um dos líderes da máfia italiana 'Ndrangheta, também pertencia à facção e era um dos 30 italianos foragidos mais procurados pela Itália, informou a Polícia Federal durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (25).

As prisões de Pasquino e Morabito foram comemoradas pela ministra do Interior da Itália, Luciana Lamorgese.

“Mais uma vez, a determinação, a dedicação e o profissionalismo de todos os investigadores envolvidos permitiram garantir a justiça, depois de dois anos de complexas e articuladas investigações”, escreveu a ministra.

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Na coletiva, o delegado da Polícia Federal, Luiz Ungaretti, destacou que a cooperação entre as polícias brasileira e italiana foi determinante para localizar e deter os criminosos.


“Agora, partiremos para outras etapas dessa investigação na busca de capitais ativos [da facção]”, afirmou Ungaretti.

‘O rei da cocaína de Milão’

Morabito foi preso nesta segunda
Morabito foi preso nesta segunda

Conhecido como “o rei da cocaína de Milão”, Morabito foi encontrado e detido pela Polícia Federal no quarto de um hotel na capital da Paraíba, junto de outros dois estrangeiros, informou o Ministério da Justiça e Segurança Pública.


A ação contou com participação da polícia italiana e também do FBI e a DEA, órgãos dos Estados Unidos. O mandado de prisão do italiano foi expedido no Brasil pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Considerado o segundo criminoso mais procurado da Itália, Morabito é acusado de ser o comandante da logística de exportação de cocaína de São Paulo (SP) a Milão, na Itália.


No Brasil, o mafioso era o responsável pelas negociações de cocaína entre a 'Ndrangheta e a facção paulista PCC (Primeiro Comando da Capital).

Morabito chegou a ser preso no Uruguai em 2017, depois de 23 anos foragido da Justiça, mas escapou dois anos depois, prestes a ser extraditado.

Desde então, considerando a hipótese de que estivesse vindo ao Brasil, a Polícia Federal integrou as investigações na busca pelo italiano. Os investigadores consideram que, antes de chegar à Paraíba, ele tenha passado pelos estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Após a prisão desta segunda em João Pessoa (PB), ele seguirá custodiado durante o tramite do processo de extradição ao seu país.

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