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Serviço de segurança dos EUA vai auxiliar nas investigações sobre o ataque à creche em Blumenau (SC)

Na quarta-feira, um homem invadiu o CEI Cantinho Bom Pastor e matou quatro crianças de 4 a 7 anos com uma machadinha

Cidades|Letícia Dauer, do R7

Dezenas de coroas de flores decoram a entrada da creche alvo de ataque em Blumenau
Dezenas de coroas de flores decoram a entrada da creche alvo de ataque em Blumenau

O serviço de segurança dos Estados Unidos vai dar suporte às investigações sobre o ataque à creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), onde quatro crianças de 4 e 7 anos foram assassinadas na quarta-feira (5).

Na quinta-feira (6), o CyberGAECO (Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos), do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), se reuniu remotamente com o Consulado Americano, que está viabilizando o contato dos investigadores do caso com as plataformas digitais que têm sede nos Estados Unidos.

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O Ministério Público de São Paulo também se comprometeu a auxiliar nas investigações. Em Blumenau, o processo criminal será conduzido pelo Promotor de Justiça Rodrigo Andrade Viviani.

O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada formada por integrantes do MPSC, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Penal do Bombeiro Militar para o combate e enfrentamento de crimes praticados através de ambientes virtuais.


Ataque

Um homem de 25 anos pulou o muro da creche particular, invadiu o parquinho e atacou com uma machadinha oito alunos em Blumenau, a cerca de 150 km de Florianópolis. 

Bernardo Cunha Machado, Bernardo Pabest da Cunha, Enzo Marchesin e Larissa Maia Toldo não resistiram aos ferimentos e morreram no local. O prefeito Mário Hildebrandt revelou, em entrevista coletiva, que todos eram filhos únicos.


Outras quatro crianças — duas meninas e dois meninos — foram encaminhadas ao Hospital Santo Antônio. Uma vítima em estado grave, uma com estado intermediário e duas com ferimentos leves. Eles já receberam alta médica.

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, o autor do ataque é natural de Salto do Lontra, no Paraná, e tem quatro antecedentes criminais registrados entre 2016 e 2022.

Dois anos atrás, o homem esfaqueou o padrasto. Em dezembro do ano passado, quebrou o portão dele e feriu um cachorro com uma faca. O histórico criminal também revela que ele já foi detido por posse de cocaína e por brigar em uma casa noturna.

Conheça as crianças vítimas do ataque à creche em Blumenau

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