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Sinalização de rodovias avança apesar da falta de recursos, diz CNT

De acordo com estudo, há diversos trechos de rodovias com condições inadequadas de sinalização, o que ocasionaria em maior risco de acidentes

Cidades|Do R7

Entre início de programa e ano de 2019, houve melhora de 17,8% na avaliação
Entre início de programa e ano de 2019, houve melhora de 17,8% na avaliação

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) publicou nesta terça-feira (24) o estudo “Transporte Rodoviário – Sinalização”, que caracteriza a sinalização das rodovias brasileiras e destaca as suas condições e os aspectos de padronização.

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A pesquisa indica que a avaliação geral da sinalização nas rodovias públicas federais obteve nítidos avanços. Entre o início do programa de sinalização BR-Legal e o ano de 2019, houve uma melhora de 17,8% (de 39,7% a 57,5%) na avaliação positiva nos trechos com intervenções do programa.

De acordo com o estudo, porém, há diversos trechos de rodovias com condições inadequadas de sinalização, o que ocasionaria, portanto, em maior risco de acidentes.

“Reconhecemos que, nos últimos anos, houve avanços com o BR-Legal, mas ainda há muito o que fazer. Precisamos de mais investimentos, mais fiscalização e projetos e contratos mais bem estruturados para que nossas rodovias tenham seus níveis de qualidade aprimorados”, disse o presidente da CNT, Vander Costa.


Investimentos ainda são insuficientes

Ainda segundo o estudo, os valores investidos no programa BR-Legal representam apenas 63% do montante previsto.

Relatórios da pesquisa a partir de auditorias do TCU (Tribunal de Contas da União) e da CGU (Controladoria-Geral da União) apontam que, em diversos casos, não houve a contratação de empresas para realizar serviços de supervisão e gerenciamento do programa. Além disso, ainda faltam equipamentos e pessoal para os serviços de fiscalização.


O estudo indica ainda que houve atrasos na elaboração e entrega de projetos básicos e executivos, o que ocasionou o atraso no início dos serviços de sinalização, além da falta de priorização na execução de trechos críticos das rodovias, onde acidentes são mais comuns.

Veja o estudo na íntegra neste link.

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