'Socorro demorou', diz turista sobre ataque de tubarão em Noronha (PE)
Perita judicial estima que entre a mordida e o resgate se passaram cerca de cinco horas. Vítima foi internada em estado grave
Cidades|Do R7
Passando férias com a família em Fernando de Noronha (PE), a perita judicial Andréa Moura acompanhou com preocupação a transferência da criança de 8 anos atacada por um tubarão na Baía do Sueste. Depois de ter a perna direita mordida na manhã desta sexta-feira (28), a criança foi transferida em estado grave para o Recife.
"Achei que o socorro demorou muito! O acidente foi por volta de 10h30, 11h e não tinha salva- vidas no local. O transporte aéreo demorou muito! Por volta das 16 horas [chegou]!", disse Andréa ao R7.
Ela ainda relatou que moradores da região culparam a água turva da praia — resultado de chuvas — pelo acidente. Andréa também afirmou ter ouvido de pessoas que presenciaram o acidente na praia que a menina estava no colo do pai no momento do ataque, com a água na altura da cintura dele.
"Eu nadei lá [Baía do Sueste] com meu filho na terça-feira, a praia estava com muitas penas… Achamos estranho", completou.
Segundo informações da administração da ilha, a criança foi atendida no Hospital São Lucas, em Fernando de Noronha, de onde foi transferida para o Recife. A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco informou que ela foi transferida para um hospital particular na capital, sem especificar o nome da unidade.
Em nota, a administração de Noronha afirmou que a criança foi socorrida com a ajuda de técnicos do ICMBio, órgão federal que administra o parque, e levada até o hospital São Lucas, onde deu entrada em estado grave.
"Foram realizados todos os procedimentos necessários, incluindo transfusão sanguínea, para garantir a estabilidade da paciente, que foi transferida por salvamento aéreo para um hospital particular do Recife", completou a administração.