STJ nega pedido de liberdade a influenciadora Deolane Bezerra
Deolane foi alvo da Operação Integration, contra lavagem de dinheiro e divulgação de jogos online ilegais
O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Otávio de Almeida Toledo (desembargador convocado) negou pedido de liberdade da influenciadora e advogada Deolane Bezerra. A ação corre em segredo de Justiça na Corte. Com o indeferimento liminar, a análise do habeas corpus não terá seguimento no STJ. Por uma questão processual, ao manter a prisão preventiva da influencer, o magistrado observou que o mérito da questão apresentada pela defesa ainda não foi analisado pelo TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco), o que impede o julgamento no STJ. A defesa ainda pode recorrer
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Nesta semana, a influenciadora, que foi solta na segunda-feira (9), retornou à prisão por descumprir medidas cautelares. No momento em que saiu da Colônia Penal Feminina, Deolane deu entrevista para jornalistas que aguardavam por ela. A influenciadora também criticou o delegado que a prendeu e ainda afirmou que sua detenção é criminosa. Por ordem da Justiça, ela não poderia ter conversado com a imprensa. Esta era uma das regras impostas para sua soltura.
A mãe de Deolane, Solange Alves, também foi presa. Seu pedido de habeas corpus não foi aceito pela Justiça e, por isso, Solange continuou detida no Recife. Deolane e Solange foram alvos da Operação Integration, contra lavagem de dinheiro e divulgação de jogos online ilegais. Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão e, no total, mais de R$ 2 bilhões foram bloqueados. A influenciadora teve joias, relógios, dinheiro e um carro levados pela polícia.
Pedido negado
O Superior Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus a Solange Bezerra. Ela é mãe da advogada e influenciadora Deolane Bezerra. Ambas estão presas em Pernambuco sob investigação por um suposto esquema de lavagem de dinheiro. O Tribunal de Justiça de Pernambuco sustenta que familiares dela pagaram manifestantes que ficaram em frente a presídio em Recife. Um vídeo anexado ao despacho judicial mostra uma irmã distribuindo dinheiro aos apoiadores presentes no local.