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Temporada de chuvas deixa ao menos 250 mortos em quatro estados

Tragédia em Petrópolis (RJ) trouxe mais uma catástrofe por conta de deslizamentos e enchentes, e já soma mais de 150 vítimas

Cidades|Gabriel Croquer, do R7

Destroços dos deslizamentos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro
Destroços dos deslizamentos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro Destroços dos deslizamentos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro

Os temporais que assolaram Petrópolis (RJ) nesta semana e deixaram pelo menos 152 mortos são mais um desastre de uma temporada de chuvas com números expressivos de óbitos em pelo menos quatro estados: Bahia, Minas Gerais, São Paulo e o Rio de Janeiro. Juntos, os quatro já somam 254 mortos, segundo balanços da Defesa Civil de cada uma dessas unidades federativas.

Os estados também registraram 40.478 pessoas desabrigadas e 127.740 desalojadas. A diferença entre as duas categorias é que os desabrigados são aquelas que não têm para onde ir e dependem de abrigos.

Após a tragédia ambiental em Petrópolis, considerada uma das piores da história do país, o Rio é o estado mais afetado do país. Além as mortes confirmadas, as autoridades calculam que 165 pessoas ainda estão desaparecidas entre os escombros, quase quatro dias depois da cidade ser devastada pelas chuvas.

Os deslizamentos atraíram atenção nacional. O governo federal montou uma força-tarefa para os resgates e o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi visitar a região. Ele descreveu o cenário como "quase que de guerra" e anunciou que sua gestão liberou R$ 2,3 milhões para a reconstrução da cidade. 

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Os deslizamentos também mobilizaram governos estaduais e 14 direcionaram seus agentes do Corpo de Bombeiros para a área: São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Paraíba, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

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Temporais, deslizamentos, enchentes, mortes, forças-tarefas e anúncios de liberação de verbas para a reconstrução dos destroços. O roteiro das tragédias se repetiu desde Petrópolis até o primeiro grande desastre da temporada chuvosa, em dezembro de 2021, na Bahia

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O estado já somava dez mortes e 51 municípios em estado de emergência nos primeiros dias daquele mês. As chuvas deram trégua, mas voltaram com força no final do mês e devastaram o interior do estado. Foram 27 mortes, 965.643 pessoas atingidas e 190 municípios declararam situação de emergência.

Em Minas Gerais, depois de alguns deslizamentos com vítimas no começo de dezembro, as chuvas pioraram a partir de janeiro. Os efeitos das tempestades no estado mataram 27 pessoas e fizeram 430 dos 853 municípios declararem emergência.

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No início de fevereiro, um único fim de semana de tempestade na região metropolitana de São Paulo matou 34 pessoas — oito delas crianças — principalmente através de deslizamentos. Nesse verão, o estado soma 48 vítimas decorrência das chuvas. 

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