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Tocantins confirma infecção pela Ômicron; total no Brasil chega a 33

Primeira amostra da variante do novo coronavírus no estado é de homem de 29 anos e foi coletada no município de Gurupi 

Cidades|Do R7

Outros 23 casos de Covid estão em investigação no Brasil
Outros 23 casos de Covid estão em investigação no Brasil

A Secretaria de Estado da Saúde de Tocantins informou nesta quinta-feira (23) que detectou o primeiro caso da variante Ômicron do novo coronavírus no estado. A amostra foi coletada em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do município de Gurupi e veio de um homem de 29 anos. 

O sequenciamento do vírus foi realizado em parceria do Lacen-TO (Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins) com a UFT (Universidade Federal do Tocantins) e a Rede CoronaÔmica.

"O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS-TO) está realizando o processo de investigação sobre o histórico do paciente e a possível forma de contaminação", informou o governo de Tocantins.

Com a confirmação desse caso, o Brasil chega à marca de 33 infectados pela variante Ômicron. O último boletim do Ministério da Saúde, divulgado na manhã desta quinta-feira (23), contabilizava 32 casos — a maioria deles em São Paulo (20). Há ainda, segundo a pasta, 23 casos em investigação, 2 deles em Goiás e 21 no Rio Grande do Sul.


Fabricantes de imunizantes afirmam que, embora haja a possibilidade de que as vacinas existentes sejam menos eficazes contra a Ômicron, é provável que elas protejam os infectados pela nova variante contra quadros graves da Covid-19.

Os estudos, ainda preliminares, mostram que a nova cepa pode escapar parcialmente de uma primeira barreira de proteção oferecida pelos imunizantes. E sugerem um caminho: doses de reforço.


Considerada uma variante de preocupação pela OMS, a Ômicron foi identificada na África do Sul em 24 de novembro. O temor tem relação não só com o número de mutações, mas com a localização dessas variações dentro do vírus. Das 50 alterações genéticas na cepa, 32 estão na proteína spike, aquela que permite a entrada do vírus nas células humanas.

Grande parte das vacinas usa a proteína spike para induzir a resposta imune — por isso, alterações nessa parte do vírus preocupam tanto.

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