Transição para indústria verde precisa proteger o trabalhador atual, diz Luiz Marinho na COP30
Em Belém, ministro concedeu entrevista ao canal oficial do governo brasileiro
Cidades|Do R7
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O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, destacou, em entrevista ao CanalGov, a importância de colocar o trabalhador no centro das discussões sobre mudanças climáticas e tecnológicas. Segundo ele, a transição para uma economia verde precisa garantir condições seguras e dignas para quem atua em ambientes de risco, como trabalhadores rurais ou instaladores de redes elétricas.
Marinho citou o aplicativo IBUTG, desenvolvido pela Fundacentro, que mede o estresse térmico do colaborador e indica quando é necessário interromper a atividade para preservar a saúde.
O ministro também ressaltou que a sustentabilidade deve incluir aspectos sociais, como remuneração justa e proteção dos direitos trabalhistas. Ele questionou se motoristas de veículos elétricos ou entregadores de aplicativos podem ser considerados empregados verdes sem salários adequados.

Para Marinho, empregadores têm responsabilidade na preparação para essa transição, que envolve qualificação e requalificação profissional, evitando que trabalhadores fiquem vulneráveis diante das mudanças.
Nesse contexto, Marinho apresentou o programa Trabalhador 4.0, voltado à inclusão digital e à capacitação para novas funções. A iniciativa, realizada em parceria com uma empresa de tecnologia, já disponibilizou milhões de vagas gratuitas e deve ampliar a oferta até 2030.
“Quem não tiver minimamente a formação digital vai ficar analfabeto digital”, alertou o ministro, convidando empresas, sindicatos e governos a aderirem ao projeto para acelerar a adaptação da mão de obra às exigências do mercado sustentável.
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