Universidades investigam manchas de óleo em 12 praias do Ceará
Pesquisadores farão inspeção técnica para saber se manchas são da mesma origem das surgidas em 2019 na região Nordeste
Cidades|Agência Brasil
Após o surgimento de manchas de óleo em vários pontos do litoral cearense nos últimos dias, a Sema (Secretaria do Meio Ambiente) anunciou uma série de medidas para mitigar a situação. Segundo o órgão, nesta sexta-feira (28), professores do Labomar (Instituto de Ciências do Mar) da UFC (Universidade Federal do Ceará) e da UECE (Universidade Estadual do Ceará) farão uma inspeção técnica para saber se as manchas são da mesma origem das surgidas em 2019, no litoral da região Nordeste.
Outra medida anunciada é que, por intermédio da Semace (Superintendência Estadual do Meio Ambiente), a Companhia de Cimento Apodi vai receber o óleo e a areia que serão retirados em limpeza das praias.
Leia também
“Estamos articulando uma reunião virtual para segunda-feira (31), às 14h30, com todas as instituições envolvidas no combate às manchas: municípios, Marinha do Brasil, ONGS, universidades, pescadores, polícia ambiental, dentre outras, para planejar ações articuladas”, adiantou a Secretaria em nota.
A Sema acrescentou ainda que permanecerá atenta, de forma a “antecipar qualquer ação necessária para, na medida do possível, buscar um controle das ocorrências de manchas, o mapeamento e entendimento dessas fontes poluidoras”.
Histórico
As manchas de óleo começaram a apareceram na última terça-feira (25) na praia de Canoa Quebrada, em Aracati, no Ceará. Elas também foram encontradas em outras 11 praias do litoral cearense, nas últimas 72 horas.
Há registros nas praias de Quixaba, Cumbe e Majorlândia, em Aracati; Prainha, Iguape e Porto das Dunas, em Aquiraz; Canto da Barra, em Fortim; e Prainha do Canto Verde, em Beberibe. Os vestígios de óleo também foram encontrados na Praia do Futuro, nas praias da Sabiaguaba e Abreulândia.