Caso Kiss: promotores defendem estratégia utilizada em réplica
Acusação usou duas horas reforçar aspectos como superlotação da boate, falta de extintores e compra de espuma inflamável
Cidades|Do R7
A promotora do Ministério Público Lúcia Helena Callegari e os assistentes de acusação insistiram na tese no dolo eventual ao dizer mais uma vez que a espuma era de um material inflamável e que o uso dos fogos de artifício era do conhecimento de Elissandro Spohr, sócio da boate. Ela afirmou que, ao saber que a casa estaria lotada na noite da tragédia, ele teria dado ordens para que a banda Gurizada Fandangueira usasse os artefatos.
A promotora voltou a dizer que 19 pessoas haviam visto apresentações com fogos da banda Gurizada Fandangueira na boate Kiss e 15 pessoas já teriam visto as apresentações na casa Absinto, administrada pelo réu Mauro Hoffmann. A acusação exibiu um vídeo com corpos das vítimas na entrada da boate. “Ele foi muito impactante, é o pior vídeo do processo. Eu me imaginei se eu estivesse lá trabalhando naquela noite. Eu quis que os jurados se imaginassem lá, como um pai, como uma pessoa que tivesse que ter recolhido os restos e não os seres humanos que eles colocaram no mundo.