As 6 piores dicas de economia que alguém pode receber na vida
Click Gratis|Do R7
Ao longo da vida sempre costumamos encontrar outras pessoas que adoram dar dicas sobre tudo. E quando o assunto é economia isso também costuma acontecer, uma vez que sempre existe a tendência dos outros entenderem mais sobre dinheiro quando estão lidando com as finanças dos outros, e não com as suas.
É claro que muitas dessas dicas realmente podem ser pertinentes, mas elas precisam ter fundamento com base na realidade e no estudo sobre como a economia funciona, pelo menos nos aspectos que estão diretamente relacionados com o cotidiano de cada um e daquilo que as pessoas realmente podem controlar.
Mas quando as dicas são dadas a partir de crenças ou informações que não estão mais atualizadas elas podem causar o inverso do que é esperado.
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Ou seja, pode realmente prejudicar as pessoas que estão tão tentando guardar um pouco de dinheiro para organizar suas finanças ou mesmo ter aquela reserva de segurança que é tão importante.
Confira algumas das piores dicas que uma pessoa pode receber quando o assunto é economia:
A poupança é um ótimo investimento!
Fuja de qualquer pessoa que fizer este tipo de comentário. Ela pode ser a mais segura, mas nem é considerada como um investimento pela maioria dos especialistas. E isso porque, no longo prazo, ela tende a fazer com que as pessoas percam dinheiro, uma vez que paga menos do que geralmente a inflação. Além disso, ela segue pagando juros apenas no aniversário do depósito, e muitos outros investimentos hoje em dia oferecem a mesma segurança mas com liquidez e possibilidade de resgates imediatos.
Só confio em bancos que oferecem conta corrente tradicional
Hoje em dia as pessoas contam com diversas outras possibilidades para guardar o seu dinheiro. A conta corrente que geralmente é oferecida pelo consumidor em bancos tradicionais acabam cobrando taxas apenas para que a pessoa deixe o seu dinheiro lá parado. Ou seja, isso significa que essa opção consegue ser ainda pior do que uma poupança, pois as pessoas estão perdendo dinheiro todos os dias. O ideal é avaliar as opções que existem no mercado para fugir das taxas abusivas.
Pague o mínimo do cartão este mês para ter um dinheirinho extra
Este geralmente costuma ser o começo de uma bola de neve que acaba sendo muito complicado para o consumidor conseguir controlar com o tempo. Pois as taxas de juros dos cartões são as mais altas do mercado financeiro nos dias de hoje. E quando as pessoas deixam de pagar a fatura total, estes juros chegam todos no próximo mês. E isso se torna ainda mais complicado quando as pessoas possuem compras parceladas. Por isso, caso seja necessário, recorra a empréstimos bancários, que geralmente conseguem ser mais baratos.
Invista o seu dinheiro em capitalização
Este é outro tipo de investimento que se tornou muito popular no Brasil especialmente por ser vinculado a possíveis premiações que as pessoas podem ganhar enquanto está guardando o seu dinheiro. O problema é que geralmente as pessoas acabam se comprometendo com um valor que precisa ser pago de uma vez só ou em parcelas. E, ao final, o cliente geralmente não consegue recuperar todo o seu dinheiro mais a inflação, apenas uma parte dele.
Gaste o dinheiro hoje. Afinal de contas, nunca se sabe se estaremos vivos amanhã!
E isso geralmente é o que as pessoas pensam no dia anterior aquele que ela acorda viva e ainda com um grande problema financeiro para resolver. É claro que as pessoas precisam ser felizes, mas é importante também nutrir uma cultura de poupar dinheiro caso aconteça algum imprevisto. Especialmente em tempos de crise, nos quais a economia costuma ficar mais instável.
Passa tudo no cartão e “depois a gente resolve”
A possibilidade de utilizar uma linha de crédito que é maior do que a capacidade de pagamento do consumidor acaba sendo uma das principais causas de endividamento da população de uma forma geral. E essas linhas de crédito que geralmente são obtidas de uma forma mais fácil, sem a necessidade de garantias, são as mais perigosas, uma vez que são as mais caras. E nisso se inclui não apenas o cartão de crédito mas também cheque especial, por exemplo Esta falta de controle geralmente faz com que o consumidor entre no crédito rotativo do cartão, que é muito complicado de ser pago conforme o tempo passa.