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Alemanha fará aporte de 1 bilhão de euros para Fundo das Florestas, diz Marina Silva

Em anúncio ao lado do presidente de Lula, ministra do Meio Ambiente diz que o Mapa do Caminho tem boas respostas até agora

COP30|Ana Isabel Mansur e Lis Cappi, do R7, enviadas especiais a Belém

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Marina Silva anunciou que a Alemanha fará um aporte de 1 bilhão de euros para o Fundo das Florestas durante a COP30.
  • O Fundo das Florestas Tropicais Para Sempre (TFFF) é considerado um instrumento estruturado e eficaz.
  • A ministra destacou que o Mapa do Caminho traz boas respostas, fomentando debate entre países em desenvolvimento e desenvolvidos.
  • A COP30 avança em negociações intensas, com a expectativa de resultados concretos até o encerramento da conferência na sexta-feira.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Marina Silva: Fundo das Florestas é instrumento 'que começa a dar respostas' Ueslei Marcelino/COP30 - 19.11.2025

Durante pronunciamento durante a COP30, na noite desta quarta-feira (19), em Belém, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, anunciou que a Alemanha participará do TFFF (Fundo das Florestas Tropicais Para Sempre).

Essa era uma das grandes expectativas em relação ao país europeu. No início da conferência, os representantes disseram que iriam ajudar, mas não divulgaram valores.


Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da COP30, André Corrêa do Lago, ela afirmou que o chamado Fundo das Florestas é um instrumento “muito bem desenhado e estruturado e que começa a dar respostas”.

Marina considerou que o Mapa do Caminho, documento com planos de ação que estabelecem etapas e metas para o cumprimento dos objetivos da COP30, tem suscitado debate geral.


“Tenho certeza que tivemos boas respostas. Não definitivas, mas processuais”, apontou. “Há possibilidade de países estabelecerem como sair da dependência de combustíveis fósseis”, continuou.

Segundo a ministra, a COP30 conseguiu estabelecer uma linguagem que respeitasse demandas dos países em desenvolvimento e aumentasse a responsabilidade dos países desenvolvidos. “Temos muito chão pela frente para estabelecer consensos”, concluiu.


Fase intensa

A COP30 vive a fase mais intensa. Após dias de negociações marcadas por divergências, a conferência climática da ONU apresentaria nesta quarta-feira (19) o primeiro conjunto de resultados sobre temas sem consenso entre os países.

Para acompanhar a entrega e acelerar tratativas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retorna nesta quarta a Belém (PA). Além da sessão oficial, o chefe do Executivo teve encontros bilaterais com representantes estrangeiros e reunião com o secretário-geral da ONU, António Guterres.


A segunda metade do evento reúne ministros e autoridades de alto nível, aumentando o peso político da rodada final de debates. O encerramento da conferência está previsto para sexta-feira (21).

Pontos que travam o acordo climático global

As delegações tentam avançar sobre temas considerados mais sensíveis na negociação internacional:

  • financiamento climático
  • metas de ambição
  • medidas unilaterais de comércio
  • mecanismos de transparência

Esses tópicos são discutidos fora do formato tradicional da agenda oficial. A divisão foi proposta no início da COP30 para impedir paralisação total, já que decisões precisam de consenso entre quase 200 países.

A presidência da COP30 trabalha em duas entregas:

  • 1ª apresentação — hoje (19): medirá o grau real de convergência entre os países, com foco nos impasses
  • 2ª apresentação — sexta (21): deve consolidar o texto final do pacote climático

Calendário apertado

Nos bastidores, negociadores reconhecem que o calendário está apertado. Com o fim da COP se aproximando, cresce a avaliação de que qualquer atraso torna improvável um acordo mínimo.

O primeiro conjunto de resultados incluirá os quatro pontos sem consenso e temas vinculados a eles. Outros assuntos — como adaptação, transição justa e equidade de gênero — entram apenas na segunda entrega.

A expectativa é de um sprint diplomático até sexta, em ambiente de pressão global por sinais concretos de avanço climático.

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