Análise: ‘Não será fácil atrair doadores ou investidores’ para fundo florestal na COP
Pouco mais de 60 países entregaram as metas de mitigação, que representam o compromisso de reduzir ou remover as causas das mudanças climáticas
COP30|Do R7
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Pouco mais de 60 países entregaram as metas de mitigação, que representam o compromisso de reduzir ou remover as causas das mudanças climáticas — principalmente diminuição de gases de efeito estufa. Diante desse cenário, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP30 no Brasil, afirmou que a adaptação climática deve ser a prioridade da conferência este ano.
O governo brasileiro tem expectativa de conseguir US$ 10 bilhões (R$ 54 bilhões, na cotação atual) em investimento dos países para o Fundo Tropical das Florestas até o final da presidência do Brasil na COP.
O objetivo desse fundo de investimento global é que os países preservem suas florestas e sejam recompensados financeiramente.

Em entrevista ao Conexão Record News desta terça-feira (4), Daniel Vargas, líder em pesquisas e projetos sobre clima e transição verde, diz que “o fato de um grande número de países resistir a ampliar as suas metas de mitigação e sinalizar desconfiança em relação ao debate global mostra com clareza que o mundo quer desenvolvimento, com responsabilidade, com preservação do meio ambiente, mas desenvolvimento”.
Segundo Vargas, “se esse fundo florestal sair do papel, será um avanço, mas precisamos também ser realistas e saber que, no momento atual, não será muito fácil atrair doadores ou investidores internacionais”.
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