Advogado elogia limitação do uso do saque-aniversário para empréstimos: ‘Bancos acabam ficando com a maior fatia’
Nesta terça (7), o FGTS mudou as regras para a utilização do benefício; entenda
Economia|Do R7
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O Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira (7) ajustes que limitam as operações de antecipação do saque-aniversário. Em entrevista ao News das 19h, o advogado previdenciário e trabalhista Mozar Carvalho explica as mudanças e diz acreditar que elas evitarão decisões impulsivas de quem adere ao saque.
“Você vai poder antecipar até cinco saques-aniversários por ano futuro, é claro, nos primeiros 12 meses e, após disso, vai aderir à modalidade e depois vai cair para três antecipações por ano, então isso vai ser um marco nessa situação de antecipação do FGTS. A outra [mudança] é exatamente o valor da operação. O valor da operação agora [...] vai ser no máximo R$ 500 por saque-aniversário e no mínimo R$ 100, totalizando até R$ 2.500 no 1º ano”, esclarece.
Outo ponto relevante, segundo o advogado, é a limitação em relação ao uso do benefício para pegar empréstimo, algo que beneficiava os bancos e acabava prejudicando o trabalhador.
“Os bancos, eles acabam ficando com a maior fatia, porque o trabalhador, na ânsia, muitas das vezes, de ter um dinheiro forte na sua mão, e muitas das vezes é necessário para fazer uma reforma, muitas das vezes até para suprir a necessidade de uma doença, fazer uma cirurgia, nesses casos a gente entende. Porém, existe muita gente que até dá dinheiro ali porque o dinheiro está fácil, porque tem o FGTS como garantia. E os bancos, eles escalpelam esses que vão até pedir empréstimos aos bancos com a garantia do FGTS e, pelo que se pode analisar, até 70% fica com os bancos”, analisa.
Confira a entrevista completa no vídeo:
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