Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Alimentos ficam mais baratos pelo terceiro mês seguido, mostra IBGE

Preço dos produtos que integram o grupo caiu 0,85% em agosto, maior queda desde 2020, quando a cesta de consumo usada para calcular a inflação foi atualizada

Economia|Do R7

Tomate ficou 7,9% mais barato em agosto, diz IBGE
Tomate ficou 7,9% mais barato em agosto, diz IBGE

O preço de alimentos e bebidas manteve a trajetória de queda iniciada em junho e caiu 0,85% no mês de agosto, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A terceira baixa consecutiva do grupo corresponde à menor variação negativa na série do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), iniciada em janeiro de 2020.

Com a nova queda, alimentos e bebidas apresentam alta de 1,08% no acumulado dos últimos 12 meses, valor que também corresponde ao menor índice desde a atualização da cesta de produtos utilizada para calcular a inflação oficial.

A variação negativa do grupo ao longo do mês de agosto foi puxada pelo recuo no preço da alimentação dentro de casa (-1,26%), que não apresenta alta desde abril (+0,73%). Em agosto, a batata-inglesa (-12,92%), o feijão-carioca (-8,27%) e o tomate (-7,91%) representam as quedas mais significativas.


Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notíciano Telegram


Também ficaram mais baratos o leite longa vida (-3,35%), o frango em pedaços (-2,57%) e as carnes (-1,9%). No lado das altas, o arroz (1,14%) e as frutas (0,49%) subiram de preço, com destaque para o limão (51,11%) e para a banana-d’água (4,9%).

Já a alimentação fora do domicílio ficou 0,22% mais cara, com taxa próxima à do mês anterior (+0,21%), em virtude da alta do lanche (0,3%) e da refeição (0,18%). Em julho, as variações desses subitens haviam sido de 0,49% e 0,15%, respectivamente.

André Almeida, gerente responsável pelo índice de preços, associa o resultado dos últimos meses à queda de itens importantes no consumo das famílias, como a carne bovina e o frango. "A disponibilidade de carne no mercado interno está mais alta, o que tem contribuído para a queda nos últimos meses”, explica.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.