Análise: caso do Banco Master mostra necessidade de maior regulação no meio financeiro
Liquidação da instituição financeira afetou mais de 12 milhões de pessoas, além de 515 funcionários
Economia|Do R7
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A liquidação do Banco Master trouxe insegurança para milhões de correntistas. De acordo com a economista Carla Beni, a situação é considerada “uma tragédia”, pois afeta mais de 12 milhões de pessoas, além de 515 funcionários.
Em entrevista ao Conexão Record News desta quinta-feira (20), a especialista explica que os clientes com saldo de até R$ 250 mil estão protegidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), mas precisam realizar cadastro no aplicativo do fundo para solicitar o ressarcimento.

Carla alerta que operações com rentabilidade muito acima da média, como as oferecidas pelo Banco Master — que chegavam a 130% ou 140% do CDI — indicam alto risco.
“Quando a gente decide fazer um investimento, uma aplicação financeira, nós precisamos pensar que a decisão de onde investir, quanto e por quanto tempo está assentada em um tripé: liquidez, segurança e rentabilidade”, afirma.
A economista destaca ainda a importância da atuação do Banco Central, que determinou o fechamento da instituição e nomeará um liquidante para analisar ativos e credores.
Segundo a especialista, após a definição da lista de credores, o pagamento pelo FGC deve ocorrer rapidamente, mas quem tem valores acima do limite garantido dependerá da venda de ativos e da recuperação de créditos.
Ela também defende maior rigor regulatório e fiscalização da Receita Federal, inclusive com monitoramento da evolução patrimonial e sinais de ostentação em redes sociais.
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