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Após 12 semanas de queda, preço da gasolina fica abaixo de R$ 5

Segundo o levantamento da ANP, na última semana o valor médio do combustível nos postos passou de R$ 5,05 para R$ 4,97 

Economia|Do R7

O etanol teve a maior queda, passando de R$ 3,53 para R$ 3,43 (2,8%)
O etanol teve a maior queda, passando de R$ 3,53 para R$ 3,43 (2,8%)

O preço médio da gasolina caiu mais 1,3% pela 12ª semana consecutiva e ficou inferior a R$ 5 nos postos do país. O valor passou de R$ 5,05 para R$ 4,97, de acordo com o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveia) realizado na semana de 11 a 16 de setembro e divulgado nesta sexta-feira (16). O valor é o menor desde 14 de fevereiro de 2021.

Entre os combustíveis, o etanol teve a maior queda de preço, de R$ 3,53 para R$ 3,43 (2,8%). Já o diesel registrou redução de 0,58%, tendo passado de R$ 6,88 para R$ 6,84.

O recuo da gasolina é motivado pela isenção da alíquota do ICMS sobre o combustível e pelas reduções do valor nas refinarias autorizadas pela Petrobras. O quarto corte no preço em um mês e meio foi no último 2 de setembro, com recuo de 7,08%, após os reajustes realizados nos dias 20 (-4,9%) e 29 de julho (-3,88%) e 16 de agosto (-4,85%).

Desde a semana de 19 a 25 de junho, quando o litro do combustível atingiu o valor recorde de R$ 7,39, o preço já caiu 32,7%, tendo ficado R$ 2,42 mais baixo.


O preço do litro da gasolina mais baixo do país foi encontrado em Anápolis (GO), de R$ 4,17. O mais alto foi registrado em São Paulo, de R$ 6,99. 

O resultado da queda do valor dos combustíveis já se reflete na economia: provocou a maior deflação desde 1980 e deve causar um novo recuo de preços neste mês de setembro. Em julho, a redução de 0,68% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi guiada, justamente, pelos valores dos combustíveis (-14,15%).


Em agosto, a redução do preço dos combustíveis (-10,82%) resultou em uma deflação de 0,36%, a menor variação para o mês desde 1998 (-0,51%).

Com a segunda deflação consecutiva, o IPCA acumula alta de 8,73% nos últimos 12 meses, patamar abaixo dos dois dígitos verificado pela primeira vez desde setembro do ano passado. No ano, o índice tem alta de 4,39%.

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