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Após duas quedas, inflação acelera em junho puxada pela gasolina

Indicador do IBGE atingiu 0,26% no mês passado, sendo que o combustível fóssil respondeu por mais da metade disso. Alimentação também impactou

Economia|Giuliana Saringer, do R7

Carnes ficaram mais caras em junho
Carnes ficaram mais caras em junho

Após dois meses de recuo, a inflação oficial acelerou em junho, segundo o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (10).

O indicador registrou 0,26% no mês passado, depois de encolher 0,38% em maio

O aumento do preço da gasolina, que subiu 3,24% em junho, foi o fator preponderante para a inflação ganhar ritmo. Sozinha, a gasolina respondeu por 0,14 ponto percentual do IPCA. O etanol (5,74%) e gás veicular (1,01%) também ficaram mais caros. 

Combustíveis influenciaram a inflação de junho, segundo o IBGE
Combustíveis influenciaram a inflação de junho, segundo o IBGE

O grupo de alimentação e bebidas também influenciou o índice, com alta nos preços das carnes (1,19%), do leite longa vida (2,33%), do arroz (2,74%), do feijão-carioca (4,96%) e do queijo (2,48%). 


Em contrapartida, o tomate (-15,04%) e a cenoura (-8,88%) ficaram mais baratos para os brasileiros em junho.

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Já o preço das passagens aéreas (-26,01%) caíram. Em junho de 2019, o IPCA foi de 0,01%.


De janeiro a junho, o indicador acumula alta de 0,10% e ficou em 2,13% nos últimos 12 meses. 

Metodologia da pesquisa


O IBGE comparou os preços coletados no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de abril a 28 de maio de 2020 (base) para o cálculo do IPCA. 

Os dados foram coletados por meio de pesquisas realizadas em sites, telefone ou e-mail, já que a coleta presencial foi suspensa devido a pandemia de coronavírus.

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